O direito linguístico e o direito ao desenvolvimento
bases para uma educação linguística crítica
DOI :
https://doi.org/10.30620/gz.v12n2.p119Mots-clés :
Direito Linguístico. Direito ao Desenvolvimento. Educação Linguística.Résumé
Em um país plurilíngue como o Brasil, reconhecer, garantir e proteger o ensino e o uso dos idiomas falados significa promover a justiça e o bem-estar social. Este artigo tem como objetivo refletir sobre o ensino das línguas, a partir de reflexões teóricas sobre os desafios e as perspectivas que possam surgir, considerando o princípio do desenvolvimento, para a proteção de direitos linguísticos de minorias sociais no Brasil na esfera educacional, uma vez que, entendemos que estes podem representar uma mudança de paradigma na forma de se fazer Educação Linguística. A metodologia aplicada foi qualitativa de cunho exploratório, por meio da análise de documentos e de teorias bibliográficas. Concluímos que uma Educação Linguística crítica, fortalecida no amparo do Direito Linguístico e do princípio da fraternidade, pode ser considerada como uma política de emancipação em prol de uma justiça social.
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