Por uma prática de leitura literária antirracista e afro-brasileira

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v12n2.p163

Palabras clave:

Recepção literária. Abordagem social-identitária. Conceição Evaristo.

Resumen

Partindo da temática afro-brasileira, o presente artigo propõe uma prática de leitura antirracista do conto “Regina Anastácia” da coletânea Insubmissas lágrimas de mulheres (2011), de Conceição Evaristo. Metodologicamente, serão revisitadas as discussões sobre o lugar social do/a leitor/a no processo de decodificação do texto literário conforme S. Hall e B. Street e sobre a concepção social-identitária segundo R. Cosson e C. Gomes. Quanto às marcas da literatura afro-brasileira e de uma pedagogia antirracista, seguiremos as orientações de E. Duarte, N. Gomes, S. Carneiro, entre outros/as. Nossa proposta articula a mediação literária voltada tanto para explorar as pistas estéticas e culturais do texto como para a identificação do/a leitor/a com as questões afro-brasileiras que envolvem o processo de criação literária.

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Biografía del autor/a

Carlos Magno Gomes, Universidade Federal de Sergipe - UFS

Professor Titular da UFS. Doutor em Literatura pela UnB com pós-doutorado em Estudos Literários pela UFMG.

Deise Santos do Nascimento, Secretaria de Estado da Educação e da Cultura de Sergipe - SEDUC

Doutora e mestre em Letras pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), com pesquisas relacionadas ao universo da Literatura afro-brasileira e educação antirracista. Atualmente atuo na Educação Básica da rede pública do estado de Sergipe. Experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão escolar, formação de professores, leitor, leitura, motivação, aprendizagem, ensino, educação antirracista e literatura afro-brasileira. Professora da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEDUC) de Sergipe. Pesquisadora do GELIC.

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Publicado

2024-12-24

Cómo citar

GOMES, C. M.; NASCIMENTO, D. S. do. Por uma prática de leitura literária antirracista e afro-brasileira. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 12, n. 2, p. 163–178, 2024. DOI: 10.30620/gz.v12n2.p163. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/v12n2p163. Acesso em: 21 ene. 2025.