MESTRADOS PROFISSIONAIS EM REDE: CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n57.p45-60

Palavras-chave:

Mestrados profissionais em rede, Formação de professores, Aprendizagem docente

Resumo

Este texto é resultado de pesquisa que teve como objetivo analisar as contribuições e desafios dos Mestrados Profissionais em Rede no que se refere à formação docente, considerando o olhar dos coordenadores dos cursos. A abordagem metodológica foi qualitativa, tendo como procedimentos de coleta de dados a análise documental e entrevistas semiestruturadas, utilizando o Skype e WhatsApp como recursos de comunicação. O aporte teórico compreendeu os estudos de Garcia (1999), Kincheloe (1997), Nóvoa (2017a) e Zeichner (1993, 2010), que tratam do conceito de desenvolvimento profissional, e a contextualização dos cursos de mestrados profissionais no Brasil foi tecida a partir das contribuições de Moreira (2004) e de Rezende e Ostermann (2015). A análise dos dados nos permitiu discutir três pontos: objetivos e identidade do mestrado; desafios vivenciados pelos gestores; e as contribuições para a formação do professor da educação básica. Os resultados apontaram que o mestrado profissional, em um contexto desafiador, exprime-se como importante dispositivo para a melhoria da formação e aprendizagem docente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Texto, contexto e significado: algumas questões na análise de dados qualitativos. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 45, p. 66-71, maio 1983. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/1491. Acesso em: 09 out. 2019.

ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Mestrado profissional e mestrado acadêmico: aproximações e diferenças. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 17, n. 53, p. 823-841, 2017. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/8459. Acesso em: 09 out. 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa nº 17, de 28 de dezembro de 2009. Dispõe sobre o mestrado profissional no âmbito da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 248, p. 20, 29 dez. 2009.

CALDATTO, Marlova Estela. O PROFMAT e a formação do professor de Matemática: uma análise curricular a partir de uma perspectiva processual e descentralizadora. 2015. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência e o Ensino de Matemática) – Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência e a Matemática da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maringá, PR, 2015.

COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SUPERIOR (Capes). Plataforma Sucupira, 2017. Disponível em: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/. Acesso em: 10 ago. 2019.

CHEVALLARD, Yves. La transposition didactique: du savoir savant au savoir enseigné. Paris: La Pensee Sauvage, 1991.

DAY, Christopher. Desenvolvimento profissional de professores: os desafios da aprendizagem permanente. Porto: Porto Editora, 2001.

DOURADO, Luiz Fernandes. Diretrizes curriculares nacionais para a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério da educação básica: concepções e desafios. Revista Educação & Sociedade, Campinas, SP, v. 36, n. 131, p. 299-324, abr./jun. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010173302015000200299&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 09 out. 2019.

FIALHO, Nádia Hage; HETKOWSKI, Tânia Maria. Mestrados profissionais em educação: novas perspectivas da pós-graduação no cenário brasileiro. Educar em Revista, Curitiba, n. 63, p. 19-34, jan./mar. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010440602017000100019&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 09 out. 2019.

FIORENTINI, Dario. A pesquisa e as práticas de formação de professores de Matemática em face das políticas públicas no Brasil. Bolema, n. 29, p. 43-70, 2008. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/1718. Acesso em: 09 out. 2019.

FURLAN, Michel; HARGREAVES, Andy. A escola como organização aprendente: buscando uma educação de qualidade. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.

GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores. Para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999.

IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

KINCHELOE, Joe L. A formação do professor como compromisso político: mapeando o pós-moderno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

KUENZER, Acacia Zeneida. As políticas de formação: a construção da identidade do professor sobrante. Educação & Sociedade, Campinas, SP, v. 20, n. 68, p. 163-183, dez. 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010173301999000300009&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 09 out. 2019.

LIMA, Elvira Souza. Currículo e desenvolvimento humano. Indagações sobre currículo: currículo e desenvolvimento humano. Brasília, DF: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Básica, 2007.

LÜDKE, Menga; ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Escola e desenvolvimento profissional da docência. In: GATTI, Bernardete A. et al (org.). Por uma política nacional de formação de professores. São Paulo: Unesp, 2013. p. 23-40.

MOREIRA, Marco Antonio. O mestrado (profissional) em ensino. Revista Brasileira de Pós-Graduação, Brasília, DF, ano 1, n. 1, p. 131-142, jul. 2004.

NÓVOA, Antônio (coord.). Os professores e a sua formação. 2. ed. Lisboa: Dom Quixote, 2017a.

NÓVOA, Antônio. Firmar a posição como professor, afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, v. 47, n. 166, p. 1106-1133, 2017b. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010015742017000401106&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 09 out. 2019.

REZENDE, Flavia; OSTERMANN, Fernanda. O protagonismo controverso dos mestrados profissionais em ensino de ciências. Ciência & Educação, Bauru, SP, v. 21, n. 3, p. 543-558, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S151673132015000300002&lng=en&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 09 out. 2019.

RODRIGUES, Ângela. Análise de práticas e de necessidades de formação. Ministério da Educação/Direção Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Edições Colibri, 2006.

RODRIGUES, Ângela. Contributo para o estudo das necessidades de formação dos professores do ensino secundário. 1991. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação) –Faculdade de Psicologias e Ciências da Educação, Universidade de Lisboa, 1991.

ZEICHNER, Kenneth. M. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa, 1993.

ZEICHNER, Kenneth. M. Repensando as conexões entre a formação na universidade e as experiências de campo na formação de professores em faculdades e universidades. Educação, Santa Maria, RS, v. 35, n. 3, p. 479-504, set./dez., 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/2357. Acesso em: 09 out. 2019.

Publicado

2020-04-03

Como Citar

LACERDA, C. R.; ANDRE, M. E. MESTRADOS PROFISSIONAIS EM REDE: CONTRIBUIÇÕES E DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 29, n. 57, p. 45–60, 2020. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n57.p45-60. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/8267. Acesso em: 24 nov. 2024.