A COMUNICAÇÃO INCLUSIVA NA DINAMIZAÇÃO E PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2017.v26.n50.p19-33Palavras-chave:
Comunicação inclusiva, Patrimônio cultural, Design universal, Multimodalidade, DiversidadeResumo
Reflexão teórica sobre acesso ao patrimônio cultural tangível e intangível na defesa de um novo paradigma de mediação cultural apoiado no modelo de comunicação inclusiva. Advoga-se que para a cultura fruir a toda e qualquer pessoa, haverá necessidade de eliminar todo tipo de barreiras, que vão desde a envolvente territorial e arquitetônica, às estratégias de preservação, interpretação e divulgação do acervo, às mídias e tecnologias utilizadas e, acima de tudo, à diversidade dos próprios conteúdos nas mais variadas situações comunicacionais. Da mesma forma, haverá que ter em mente o perfil e as necessidades específicas de cada potencial receptor, tomando por medida as suas capacidades e competências, numa abordagem positiva e não discriminadora. Ao centrar a experiência cultural num paradigma de diversidade humana e no design universal com potencial para a customização individualizada, toda e qualquer ação servirá múltiplos perfis, sem que se limite a qualquer um deles e muito menos que se centre na deficiência.
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Atualizado em 15/07/2017