Intelectuais Negras Insurgentes, Interseccionalidades e Educação para Emancipação Humana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2024.v33.n76.p328-347

Palavras-chave:

Educação Superior, Extensão Universitária, Formação Antirracista

Resumo

Experiências que colocam em diálogo a indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão, na perspectiva de uma educação popular voltada para emancipação humana, têm sido giros importantes para a construção de outras sociabilidades. O objetivo é analisar o Projeto de Extensão “Oyá Ciclo Formativo em Feminismos Negros”, realizado pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Relações Raciais e Educação, de junho a dezembro de 2023, no âmbito do Programa de Extensão “Ação Afirmativa no Ensino Superior: articulações de vivências e saberes na UFMT – Edição 2023”. Caracteriza-se enquanto uma análise qualitativa, do tipo bibliográfica e documental, a partir da categoria teórico-metodológica das interseccionalidades. A extensão promoveu processos formativos a partir dos Feminismos Negros Insurgentes na interface com a educação e a arte, da compreensão de como raça, gênero e classe, e outras intersecções operam no concreto da vida das mulheres negras, bem como de outras mulheres da Amazônia Legal.

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Biografia do Autor

Ana Luisa Alves Cordeiro, Universidade Federal de Mato Grosso

Pós-doutora em Educação (UFJF/2018), com a pesquisa 'Acesso e Permanência na Educação Superior: estratégias de resistência de mulheres negras cotistas lésbicas e/ou bissexuais ao estereótipo do não-lugar social'. Doutora em Educação (UCDB/2017) e graduada em Administração (UCDB/2016), pela Universidade Católica Dom Bosco. Mestra em Ciências da Religião (PUC-GO/2009) e graduada em Teologia (PUC-GO/2007), pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Graduada em Pedagogia (UNIGRAN/2018). Professora Adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação, no Instituto de Educação. Integra como pesquisadora: o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE/UFMT), desde 2018; o Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Educacionais (GEPDES/UFMT), desde 2018; o Flores Raras - Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Feminismos (UFJF), desde 2017; o Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação, Gênero, Raça e Etnia (CEPEGRE/UEMS), desde 2014. Integra como representante docente a equipe de coordenação do Conselho de Políticas de Ações Afirmativas da PRAE/UFMT. Pesquisadora filiada a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), integrando a Área Científica 'Feminismos Negros'. Parecerista ad hoc 2017/2018 da Revista da ABPN. Integra o GT 11 da ANPEd 'Política de Educação Superior' e a Rede Universitas/Br que investiga as políticas de expansão da educação superior no Brasil, pós-LDB, desde 2013. Homenageada com 'Personalidades Negras de Mato Grosso' pelo Imune/MT, em 2020; com o Certificado Amigos dos Direitos Humanos pela Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos da Prefeitura Municipal de Campo Grande/MS, em 2017, pelo ativismo em prol dos direitos da população negra; e com o Certificado Dandara pelo Grupo Tez, em 2016, por trabalhar em prol das políticas afirmativas e valorização da cultura afro sul-mato-grossense. Áreas de pesquisa: políticas educacionais, políticas de ação afirmativa, relações étnico-raciais, gênero e orientação sexual.

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Arquivos adicionais

Publicado

2024-12-13

Como Citar

CORDEIRO, A. L. A. Intelectuais Negras Insurgentes, Interseccionalidades e Educação para Emancipação Humana. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 33, n. 76, p. 328–347, 2024. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2024.v33.n76.p328-347. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/20626. Acesso em: 18 dez. 2024.