ESTUDAR E APRENDER EM DUAS CARTOGRAFIAS
DOI :
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2013.v22.n40.p167-176Mots-clés :
Aprender, Filosofia da diferença, Pesquisa em educaçãoRésumé
O que impulsiona o aprender e leva os corpos a ultrapassarem seus limites e comporem novos aprendizados? Como acompanhar o aprender, uma vez que ele se dá no desenrolar de respostas impossíveis de serem antevistas? As pesquisas em Educação, atentas aos conceitos da Filosofia da Diferença de Gilles Deleuze, fazem vir ao mundo, cada vez mais, novos modos de fazer pesquisa em Educação, e de conceber o conceito de aprender, de articular o que se passa nas pesquisas e nos corpos que aprendem, de registrar os movimentos e os fluxos do aprender. Neste ensaio, as ações do aprender são devolvidas às relações de heterogeneidade entre signos e respostas, e são cartografadas. O circuito do aprender não traça mapas fixos, mas, sim, uma e outra cartografia, a cada encontro, a cada trajeto, a cada aprendizado. Aprender é criar, não representar um mundo ou uma conjuntura existente. Antes, é criar pensamentos e inspirar novas maneiras de viver. O aprendiz investiga não a solução. Em vez de cercar e capturar o saber por meio de reconhecimentos, representações e resultados, o aprendiz difere os conhecimentos, prolonga-os em campos problemáticos, persegue e é perseguido por perguntas-máquinas, e faz proliferar ilimitadamente as respostas.
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Atualizado em 15/07/2017