A ESPECIFICIDADE CURRICULAR NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:AINDA UM DESAFIO
DOI :
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2012.v21.n37.p%25pRésumé
Este texto tem por objetivo refletir sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no processo de escolarização no campo da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para tanto, parte-se de dois questionamentos fundamentais: o que entendemos por currículo? Que especificidades deveriam existir, de acordo com o nosso entendimento, no currículo da EJA? Tais problematizações exigiram revisitar estudos teórico-metodológicos no campo do currículo, a exemplo de Silva (2002), e no campo da EJA, a exemplo de Freire (1987, 1996, 2000, 2001); Brasil (2000); Oliveira (2001); Pinto (2005) e Soares (2001). Vale ainda salientar que este texto constitui-se como recorte de um estudo teórico mais amplo – cujo aprofundamento envolverá, também, a investigação empírica–, realizado por pesquisadores do Estado de Alagoas, vinculados a um grupo de pesquisa no campo da EJA. A relevância desta pesquisa está no fato de ela possib-ilitar a ressignificação da especificidade do trabalho pedagó-gico do professor da Educação de Jovens e Adultos, que precisa reconhecer seus alunos, trabalhadores-estudantes, como sujeitos que necessitam apropriar-se de saberes socialmente construídos.
Téléchargements
Références
AMORIM, Maria Gorete Rodrigues de. Ser professor da Edu-cação de Jovens e Adultos: da especificidade à formação humana. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO e MARXISMO. 5., 2011, Florianópolis.
Anais... Florianópolis: UFSC, 2011. 1 CD-ROM.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº 11, de 7 de junho de 2000. Diretrizes Curriculares Nacio-nais para a Educação Básica. Brasília, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
______. Educação como prática da liberdade. 24. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
______. Desafios da educação de adultos frente à nova reestruturação tecnológica. Seminário Internacional de
Educação e Escolarização de Jovens e Adultos. In: RIBEIRO, V. M (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras. São Paulo: Ação Educativa, 2001.
LEITE, Carlinda. A flexibilização curricular na construção de uma escola mais democrática e mais inclusiva. Território
Educativo, n. 7, p. 20-26, maio 2000.
LOPES, Maria Gorete Rodrigues de Amorim. A especificidade do trabalho do professor da educação de jovens e adultos. 2005. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação Brasileira)– Universidade Federal de Alagoas, Maceió, 2005.
MOREIRA, Antônio Flavio. O currículo como política cultural e a formação docente. In: SILVA, Tomaz Tadeu de; MOREIRA, Antônio Flavio. Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1995. p. 7-20.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e aprendizagem. In: RIBEIRO, V. M (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras. São Paulo: Ação Educativa, 2001.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições Sobre Educação de Adultos. São Paulo: Cortez, 2005.
SACRISTÁN, J. Gimeno. Currículo e diversidade cultural. In: SILVA, Tomaz Tadeu de; MOREIRA, Antônio Flavio.Territó-rios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. 2. ed. Vozes, 1995. p. 82-113.
SILVA, Ana Célia da. Desconstruindo a discriminação do negro no livro didático. Salvador: EDUFBA, 1998.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
SOARES, Leôncio José Gomes. As políticas e as necessidades de aprendizagem dos jovens e adultos. In: RIBEIRO,
V. M (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras. São Paulo: Ação Educativa, 2001.
TONET, Ivo. Educação contra o capital. Maceió: EDUFAL, 2007.
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017