Linguística, psicanálise, educação e os falantes de uma língua de sinais

Autores/as

  • Cristóvão Giovani Burgarelli Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n60.p246-258

Palabras clave:

Linguística, Psicanálise, Língua de sinais, Experiência educativa

Resumen

Tomando como aporte teórico tanto el reconocimiento como la subversión a que Lacan promueve la lingüística saussureana, tomaré como objetivo, en este artículo, introducir algunas cuestiones que considero pertinentes para pensar la educación de los hablantes de una lengua de señales. Para dialogar con la linguística, daré atención especial a las elaboraciones de Jean-Claude Milner, en su libro O amor da língua, y, para la cuestión más específica de la lengua de señales, recurriré al libro Des mains pour parler, des yeux pour entendre: la voix et les enfants Sourds, de André Meynard. Propongo que, para avanzar con las cuestiones aquí presentadas, se debe privilegiar la elaboración lacaniana
en torno de una teoría de la escritura, apuntando hacia la afirmación de que la experiencia educativa con los hablantes de la Lengua Brasileña de Señales – LIBRAS no puede dejar de interrogarse a sí misma acerca de las condiciones de habla de los educandos en ella implicados.

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Publicado

2020-12-31

Cómo citar

BURGARELLI, C. G. Linguística, psicanálise, educação e os falantes de uma língua de sinais. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 29, n. 60, p. 246–258, 2020. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n60.p246-258. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/10513. Acesso em: 21 nov. 2024.