Formação Continuada em Uma Escola de Educação Integral em Tempo Integral
engajamento e empreendimento conjunto
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n70.p253-270Keywords:
teacher education; integral education; full-time; Community of Practice.Abstract
This study investigated the continuing education at a Full-Time Integral Education school in Niterói, Rio de Janeiro, Brazil. It is a qualitative research that was based on the studies of Teixeira (1962), Ribeiro (2018), Cavaliere (2007, 2010), Coelho (2002, 2009), about full-time integral education, and Lave and Wenger (1991), about Community of Practice. It was concluded that the continuing education developed in the school approaches the characteristics of a Community of Practice, because the commitment in the construction and execution of the Annual Instituting Projects chosen democratically by all involved was noticed. The educators were not bound by the determinations of the Common Core State Standards (BNCC), but, on the contrary, the studies and projects provided the expansion of the cultural, aesthetic, musical and knowledge repertoire of students and teachers. Therefore, the school values the integral development of all and proposes activities that develop the cognitive, aesthetic, bodily, affective aspects, distancing itself from an educational proposal that focuses only on the contents of the BNCC.
Downloads
References
BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 248, p. 27833-27841, 23 dez. 1996.
BRASIL. Lei Nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 7, p. 1-20, 10 jan. 2001.
BRASIL. Lei Nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 120-A, edição extra, p. 1-7, 26 jun. 2014.
CAVALIERE, Ana Maria. Tempo de escola e qualidade na educação pública. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 100, p. 1015-1035, out. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-73302007000300018
CAVALIERE, Ana Maria. Escolas de tempo integral versus alunos em tempo integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 51-63, abr. 2009. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.21i80.2220
CAVALIERE, Ana Maria. Anísio Teixeira e a educação integral. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 20, n. 46, p. 249-259, maio/ago. 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-863X2010000200012
CAVALIERE, Ana Maria. Escola Pública de Tempo Integral no Brasil: filantropia ou política de Estado? Educação & Sociedade, Campinas, v. 35, n. 129, p. 1205-1222, out./dez. 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/ES0101-73302014142967
COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa. Formação continuada do professor e tempo integral: uma parceria estratégica na construção da educação integral. In: COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa; CAVALIERE, Ana Maria Vilela. (org.). Educação brasileira e (em) tempo integral. Petrópolis: Vozes, 2002. p. 133-146.
COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa. História(s) da educação integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 83-96, abr. 2009. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.21i80.2222
COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa. Tempo em uma instituição moderna: a escola. In: SCHWARTZ, Cleonara Maria et al. (org.). Desafios da educação básica: a pesquisa em educação. Vitória: EDUFES, 2007. v.1. p. 27-37.
FIORENTINI, Dario; LORENZATO, Sergio. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2012.
LAVE, Jean; WENGER, Etienne. Situated learning: Legitimate peripheral participation. Cambridge University Press, 1991.
MATOS, João Filipe. Aprendizagem e prática social: Contributos para a construção de ferramentas de análise da aprendizagem da matemática escolar. In: PONTE, João Pedro da; SERRAZINA, Lurdes. (org.). Educação Matemática em Portugal, Espanha e Itália. Actas da Escola de Verão. Lisboa: SEM-SPCE, 1999. p. 65-92.
MAURÍCIO, Lúcia Veloso. Escritos, representações e pressupostos da escola pública de horário integral. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 15-31, abr. 2009. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.21i80.2218
MAURÍCIO, Lúcia Veloso et al. Capacitação dos profissionais da educação. In: RIBEIRO, DARCY. Carta 15: o novo livro dos CIEPs. Brasília: Senado Federal, 1995. p. 183-192.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec, 2014.
MONTEIRO, Ana Maria. Ciep – escola de formação de professores. Em Aberto, Brasília, v. 22, n. 80, p. 35-49, abr. 2009. DOI: https://doi.org/10.24109/2176-6673.emaberto.21i80.2219
RIBEIRO, Darcy. A valorização do magistério. In: MAURÍCIO, Lúcia Velloso. (org.). Darcy Ribeiro – Educação como prioridade. São Paulo: Global, 2018. p. 84-100.
TEIXEIRA, Anísio. Uma experiência de Educação Primária Integral no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Rio de Janeiro, v. 38, n. 87, p. 21-33, jul./set. 1962. Disponível em: http://www.bvanisioteixeira.ufba.br/fran/artigos/uma.html. Acesso em: 21 nov. 2022.
TEIXEIRA, Anísio. Educação não é privilégio. 5. ed. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1994.
VIANNA, Heraldo Marelim. Pesquisa em educação: a observação. Brasília: Líber Livro Editora, 2007. (Série Pesquisa, v. 5).
WENGER, Etienne. Communities of practice: learning, meaning, and identity. 18. ed. New York: Cambridge University, 2008.
WENGER, Etienne. Comunidades de práctica: Aprendizaje, significado e identidad. Barcelona: Ediciones Paidós, 2011.
WENGER, Etienne. Toward a theory of cultural transparency: elements of a social discourse of the visible and the invisible. 1990. 209 f. Tese (Doutorado em Filosofia) – University of California, Irvine, 1990. Disponível em: https://escholarship.org/uc/item/1s31f7wf. Acesso em: 21 nov. 2022.
Additional Files
Published
How to Cite
Issue
Section
License
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017