DECOLONIAL INTERCULTURAL EPISTEMOLOGY AND INDIGENOUS SCHOOL EDUCATION IN AN URBAN CONTEXT

AMONG INDIGENOUS TEACHER´S TRAINING/IDENTITY/PRAXIS IN THE CITY OF MANAUS-AM

Authors

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n66.p150-172

Keywords:

Differentiated Education. Tikuna. Kokama.

Abstract

The present work aims to make a dialogue among critical interculturality as an epistemology of resistance of indigenous teachers and decolonial pedagogy in the perspective of the emancipation of indigenous peoples. The development of this research is qualitative and articulates discussions about the diversified perspectives of school education of the indigenous peoples of Manaus-AM, using theoretical and field research as a methodology, in order to interpret certain phenomena and their meanings, evidencing the work of two indigenous teachers, from the Tikuna and Kokama people. The results show that there are many limitations, challenges and contradictions, however, the educational practices undertaken in different spaces by these indigenous teachers have made it possible to learn the sociocultural traditions f their people, the skills of speaking, reading, writing and interpreting writings in the mother tongue as well as the political and ethnic background of its students.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização, movimentos sociais e uso comum. In: ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Terras de quilombo, terras indígenas, “babaçuais livres”, castanhais do povo, faxinais e fundos de pasto: terras tradicionalmente ocupadas. Manaus: PPGSCA-UFAM, 2006.
AMAZONAS. Resolução Estadual nº 11/2001/CEE-AM, de 13 de fevereiro de 2001. Fixa as normas para criação e funcionamento da Escola Indígena, autorização e reconhecimento de Cursos, no âmbito da Educação Básica no Estado do Amazonas e dá outras providências. Manaus, 2001.
ARAÚJO, Jucinôra Venâncio de Souza. Centro cultural tikuna: práticas pedagógicas e identidade étnica no contexto urbano. 2015. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2015.
ARQUIDIOCESE DE MANAUS. Pastoral Indigenista. Covid 19: Igreja de Manaus denuncia negligência no atendimento aos indígenas da cidade. Portal Vatican News. Ano 2020. Disponível em: http: www.vaticannews.va. Acessado em: 28 de abril de 2020.
BANIWA, Gersem. Os desafios da educação indígena intercultural no Brasil: avanços e limites na construção de políticas públicas. In: BRINGMANN, Sandor Fernando (org.). Etnohistória, história indígena e educação: contribuições ao debate. Porto Alegre: Pallotti, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília/DF: Senado, 5 de outubro de 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 9.394/96. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em 03 de maio 2017.
BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Fundação Nacional do Índio-FUNAI. Educação. Disponível: http://www.funai.gov.br/index.php/educacao. Acessado em: 20 de março de 2019.
BRASIL. Parecer CNE/CEB nº 14/1999. Dispõe sobre Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas. Brasília: 1999.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Brasília, DF: MEC, 1998.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 3, de 10 de novembro de 1999. Diretrizes Nacionais para o funcionamento das escolas indígenas e dá outras providências. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/1999/pceb014_99.pdf. Acessado em: 19 de abril de 2021.
BRASIL. Resolução CNE/CEB nº. 5, de 22 de junho 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica. MEC/CNE/CEB, 2012.
CANDAU, Vera Maria Ferrão; RUSSO, Kelly. Interculturalidade e educação na América Latina: uma construção plural, original e complexa. Revista Diálogo Educacional, v. 10, n. 29, p. 151-169, 2010. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/dialogoeducacional/article/view/3076. Acessado em: 19 de abril de 2021.
CANDAU, Vera Maria. Direitos humanos, educação e interculturalidade: as tensões entre igualdade e diferença. Revista Brasileira de educação, v. 13, n. 37, p. 45-56, 2008. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbedu/a/5szsvwMvGSVPkGnWc67BjtC/?format=pdf&lang=pt. Acessado em: 19 de abril de 2021.
CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. Prólogo. Giro decolonial, teoría crítica y pensamiento heterárquico. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontifi cia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 5.ed. São Paulo: Cortez, 1997.
GHEDIN, Evandro. Professor reflexivo: da alienação da técnica à autonomia da crítica. In: PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Orgs). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2008.
GOMES, Vilisa Rudenco; BARBOSA, Ana Clarice Alencar. Componentes da identidade do docente indígena: história e tragetória. Anais do XI Congresso Nacional de Educação- EDUCERE, 2013. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/CD2013/pdf/7443_5808.pdf. Acessado em: 10 de janeiro de 2021.
GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, Boaventura de Sousa, MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologias ao Sul. São Paulo: Cortez, 2010.
HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn (orgs). Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 15 ed. Petrópolis: RJ, Vozes, 2014.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE Indígena, 2010. Disponível em: https://indigenas.ibge.gov.br Acesso em: 12/03/2019
LIBÂNEO, José Carlos. Reflexividade e formação de professores: outra oscilação do pensamento pedagógico brasileiro? In: PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Orgs.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/indio_brasileiro.pdf Acessado em: 13 de fevereiro de 2021.
MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global, p. 127-167, 2007.
MANAUS. Secretaria Municipal de Educação; Departamento de Gestão Educacional; Divisão de Ensino Fundamental; Gerência de Educação Escolar Indígena. Diretrizes Pedagógicas da Educação Escolar Indígena do Município de Manaus. Manaus: SGE/DGE/DEF/GEEI, 2017.
MIGNOLO, Walter. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Trad. de Solange Ribeiro de Oliveira. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.
MOREIRA, Antonio Flávio Barbosa; CUNHA, Regina Celi Oliveira da. A discussão da identidade na formação docente. Revista Contemporânea de Educação, v.3, n.5, 2008. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rce/article/view/1538/1387. Acessado em 26 de fevereiro de 2021.
PEE-AM (SEDUC). Plano Estadual de Educação do Estado do AmazonAS, 2015. Disponível em: http://fne.mec.gov.br/images/PEE/AMPEE. Acesso em: 07/09/2018
PIMENTA, Selma Garrido. Formação de Professores: identidade e saberes da docência. In: PIMENTA, Selma Garrido. Saberes e Atividade Docente. São Paulo: Cortez, 1999.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y clasificación social. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (orgs.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Universidad Javeriana-Instituto Pensar Universidad Central-IESCO, Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 93-126.
RANGEL, Lucia Helena; GALANTE, Luciana; CARDOSO, Cynthia Franceska. A presença indígena nas cidades. In: VENTURINI, Gustavo; BOKANY, Vilma (Orgs.). Indígenas no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2013.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. As culturas negadas e silenciadas no currículo. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Alienígenas na sala de aula. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SILVA, Aldenor Moçambite da. A inserção dos Tikuna no tecido social urbano de Manaus. 2013. 143 f. Dissertação (Mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2013.
SILVA, Tomaz Tadeu da. A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn (orgs). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. 15 ed. Petrópolis: RJ, Vozes, 2014.
TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
WALSH, Catherine. Interculturalidade e decolonialidade do poder: um pensamento e posicionamento" outro" a partir da diferença colonial. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Pelotas, v. 5, n. 1, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/revistadireito/article/view/15002. Acessado em 26 de fevereiro de 2021.
WALSH, Catherine. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.
WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu da; HALL, Stuart; WOODWARD, Kathryn. Identidade e Diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 6ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.

Published

2022-05-28

How to Cite

PAES, L. R.; ARAÚJO, J. V. de S.; SANTOS, R. F. F. dos. DECOLONIAL INTERCULTURAL EPISTEMOLOGY AND INDIGENOUS SCHOOL EDUCATION IN AN URBAN CONTEXT: AMONG INDIGENOUS TEACHER´S TRAINING/IDENTITY/PRAXIS IN THE CITY OF MANAUS-AM. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 31, n. 66, p. 150–172, 2022. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n66.p150-172. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/13325. Acesso em: 17 jul. 2024.