POR UNA IMAGINACIÓN ETNOGRÁFICA EN EDUCACIÓN

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n67.p399-411

Palabras clave:

imaginación etnográfica, etnografía en educación, validación de investigación cualitativa, procedimientos metodológicos

Resumen

El objetivo de este artículo es presentar la imaginación etnográfica como una potente herramienta para la investigación crítica en educación. A partir de una revisión de literatura, el texto propone que hay una diversidad  de prácticas etnográficas en educación, a pesar del relativo escepticismo frente a esta desarrollo. A través de este estudio bibliográfico, se apuntó la posibilidad de abordar la realidad educacional brasileña bajo la perspectiva de la imaginación etnográfica, de acuerdo con Paul Willis. El manuscrito propone una discusión teórica sobre esta categoría, establece una propuesta de confiabilidad metodológica para la operación de la imaginación etnográfica y indica un paso a paso para su efectuación. Como resultados, se destacan una propuesta de nueva sensibilidad frente al trabajo etnográfico en educación, una invitación a la operación rigorosa de la perspectiva metodológica y una reorientación de procedimientos metodológicos de colecta y análisis de dados etnográficos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ricardo Boklis Golbspan, Faculdade de Educação– UFPEL: Instituto de Ciências Humanas -

Doutor em educação (UFRGS).Estagiário de pós-doutorado

Luís Armando Gandin, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

PhD em Educação pela University of Wisconsin-Madison. Professor Titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisador 1D do CNPq.    

Citas

APPLE, Michael W. Educação e poder. Porto Alegre: Artmed, 1989.
APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
ANDRÉ, M.E.D.A. Etnografia da prática escolar. Campinas, Papirus, 1995.
BURAWOY, Michael. The extended case method. Berkeley: University of California, 2009.
BURAWOY, Michael. Introduction. In.  BURAWOY, Michael; BURTON, Alice; FERGUSON, Ann Arnett; FOX, Kathryn J. Ethnography unbound. Berkeley: University of California Press, 1991. p. 1-7.
CALDEIRA, Maria Carolina da Silva; PARAÍSO, Marlucy Alves. Etnografia educacional e análise de discurso: uma bricolagem metodológica para pesquisar currículos. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 14, n. 4, p. 1499-1526, out./dez. 2016.
CARSPECKEN, Phil Francis. Critical ethnography in educational research: a theoretical and practical guide. New York: Routledge, 1995.
CLIFFORD, James; MARCUS, George E. (org.). Writing culture: the poetics and politics of ethnography. Berkeley: University of California Press, 1986.
CLIFFORD, James. Itinerarios transculturales. Barcelona: Gedisa, 1999.
COOK, Kay E. Critical ethnography. In: GIVEN, Lisa M. (ed.). The Sage encyclopedia of qualitative research methods. Thousand Oaks: Sage Publications, 2008.
CORRÊA, Tábata. Atuação curricular no contexto do Ensino Médio Politécnico: o espaço dos Seminários Integrados. 2017. Dissertação (Mestrado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2017.
DELEUZE, Gilles. Os intelectuais e o poder. In: FOUCAULT, Michel. A microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1971.
FONSECA, Claudia. Quando cada caso NÃO é um caso: pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 10, p.58-78, 1999.
GANDIN, Luís Armando; LIMA, Iana Gomes de. A perspectiva de Michael Apple para os estudos das políticas educacionais. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 3, p. 651-664, 2016.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro, LTC, 1989.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
HAMMERSLEY, Martyn. Ethnography: problems and prospects. Ethnography and Education, [s.l.], v. 1, n. 1. p. 3-14, 2006.
HAMMERSLEY, Martyn. What is ethnography? Can it survive? Should it? Ethnography and Education, [s.l.], v. 13, n. 1, p. 1-17, 2017.
INGOLD, Tim. Anthropology is not ethnography. Proceedings of the British Academy, [s.l.], v. 154, p. 69-92, 2008.
KLEIN, Carin; DAMICO, José. O uso da etnografia pós-moderna para análise de políticas públicas de inclusão social. In: MEYER, Dagmar Estermann PARAÍSO, Marlucy Alves (org.). Metodologias pós-críticas de pesquisas em Educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012. p. 63-87.
KUHN, Thomas. Logic of discovery or psychology of research? In: LAKATOS, Imre; MUSGRAVE, Alan (org.). Criticism and the growth of knowledge. Cambridge: Cambridge University Press 1970 p. 1-24.
LAREAU, Annette; RAO, Aliya Hamid. It’s about the depth of your data. Research Collection School of Social Sciences, [s.l.], paper 255, 2016.
MAINARDES, Jefferson; MARCONDES, Maria Inês. Reflexões sobre a etnografia crítica e suas implicações para a pesquisa em Educação. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 36, n. 2, p. 425-446, maio/ago., 2011.
OLIVEIRA, Amurabi. Etnografia e pesquisa educacional: por uma descrição densa da educação. Educação Unisinos, São Leopoldo, v. 17 n. 3, p. 271-280, 2013.
OLIVEIRA, Amurabi. Por que etnografia no sentido estrito e não estudos do tipo etnográfico em Educação? Revista FAEEBA: educação e contemporaneidade, Salvador, v. 22, n. 40, p. 69-82, 2013b.
OLIVEIRA, Amurabi. Uma Antropologia fora do lugar? Um olhar sobre os antropólogos na Educação. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 23, p. 233-253, 2017.
PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 20, n. 42. 2014. P.377-391.
ROCKWELL, Elsie; EZPELETA, Justa. A escola: relato de um processo inacabado de construção. Currículo sem Fronteiras, [s.l.], v. 7, n. 2, p.131-147, jul./dez. 2007.
ROMAN, Leslie G; APPLE, Michael W. Is naturalism a move away from positivism? Materialism and feminist approaches to subjectivity in ethnography research. In: EISNER, Elliot W.; PESKIN, Alan (ed.). Qualitative inquiry in education: the continuing debate. New York: Teachers College Press, 1990. p. 38-73.
SARMENTO, Manuel Jacinto. O estudo de caso etnográfico em educação In: N ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marília Pinto de; VILELA, Rita Amélia (org.) Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. 2. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2011. P. 137 - 179.
TOSTA, Sandra Pereira et al. Etnografia para a América Latina: um outro olhar sobre a escola no Brasil e na Argentina. Belo Horizonte: PUC-Minas, 2011. Relatório técnico-científico do CNPq.
VALENTE, Ana Lúcia. Usos e abusos da Antropologia na pesquisa educacional. Pro-Posições, Campinas, v. 7, n. 20, p. 54-64, 1996.
WILLIS, Paul. The ethnographic imagination. Cambridge: Polity, 2000.
WILLIS, Paul; TRONDMAN, Mats. Manifesto pela etnografia. Educação, Sociedade & Culturas, Porto, n. 27, p. 211-220, 2008.
WILLlS, Paul. Aprendendo a ser trabalhador: escola, resistência e reprodução Social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
WRIGHT, Erik Olin. Encontre o inesperado: uma conversa metodológica com Erik O. Wright. Entrevista concedida a Ricardo Boklis Golbspan. Madison, 9 mar. 2017. Áudio MP3 (43min).

Archivos adicionales

Publicado

2022-08-31

Cómo citar

GOLBSPAN, R. B.; GANDIN, L. A. . POR UNA IMAGINACIÓN ETNOGRÁFICA EN EDUCACIÓN. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 31, n. 67, p. 399–411, 2022. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2022.v31.n67.p399-411. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/10927. Acesso em: 17 jul. 2024.