CONCEPÇÕES DOCENTES QUANTO AOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n57.p29-44

Palavras-chave:

Formação docente, Formação continuada, Educação básica, Escolas públicas

Resumo

O objetivo da presente pesquisa qualitativa exploratória é analisar as concepções docentes da rede municipal de ensino de Curitiba em relação aos processos de formação de professores vivenciados por eles ao longo de suas carreiras profissionais. A análise dos referidos dados atesta para quatro diferentes constatações: docentes a demonstrar conhecimento sobre a relevância dos processos de formação inicial e continuada; docentes a não identificar, em um primeiro momento, contribuições oriundas da formação inicial à sua atuação em sala de aula; docentes a indicar pré-disposição à realização de novos cursos de formação continuada; e docentes a sinalizar determinada resistência em termos de ampliação da formação inicial devido às condições de trabalho a que são submetidos. Identifica-se a necessidade de novas pesquisas sobre a problemática, principalmente no que tange à pertinência de atividades de formação continuada alternativas aos docentes dessa rede municipal de ensino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AMARAL, E. M. R. do; CAVALCANTI NETO, A. L. G. Análise do processo de construção da prática docente de um professor de Ciências, a partir da perspectiva de sistema de atividades proposta por Engeström. ACTIO, Curitiba, v. 1, n. 1, p. 26-50, jul./dez. 2016. Disponível em: http://periodicos.utfpr.edu.br/actio. Acesso em: 12 nov. 2019.

BEHRENS, M. A. O paradigma da complexidade na formação e no desenvolvimento profissional de professores universitários. Revista de Educação, Porto Alegre, ano XXX, v. 63, n. 3, p. 439-455, set./dez. 2007.

BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido se desmancha no ar. Tradução de Carlos Felipe Moisés e Ana Maria L. Ioriatti. 5. impressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.

CUNHA, M. I. A docência como ação complexa: o papel da didática na formação de professores. In: ROMANOWSKI, J. P.; MARTINS, P. L. O.; JUNQUEIRA, S. R. A. (org.). Conhecimento local e conhecimento universal: pesquisa, didática e ação docente. Vol. 1. Curitiba: Champagnat, 2004. p. 31-42.

DAY, C. Desenvolvimento profissional de professores: os desafios da aprendizagem permanente. Lisboa: Porto Editora, 2001.

ESQUINSANI, Rosimar Serena Siqueira; ESQUINSANI, Valdocir Antonio. Aprendizagem profissional e políticas para formação continuada de professores: um estudo de caso. Revista da FAEEBA-Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 23, n. 41, p. 139-147, 2014.

GARCIA, C. M. Formação de professores – para uma mudança educativa. Lisboa: Porto, 1999.

GATTI, B. Formação de professores e carreira. São Paulo: Cortez, 1997.

GATTI, B. A.; BARRETTO, E. S. de S.; ANDRÉ, M. E. D. A. Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília, DF: Unesco, 2011.

LAZARO JUNIOR, J. Plano de Recuperação: projeto congela carreira dos servidores. Notícias do legislativo. Câmara Municipal de Curitiba. 11 abr. 2017. Disponível em: https://www.cmc.pr.gov.br/ass_det.php?not=27721. Acesso em: 08 out. 2019.

MASETTO, M. T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo: Summus, 2003.

MOITA, M. C. Percursos de formação e de trans-formação. In: NÓVOA, A. (org.). Vidas de professores. Porto: Porto, 1992. p. 111-140.

MORAES, M. C.; NAVAS, J. M. B. Complexidade e transdisciplinaridade. Rio de Janeiro: Wak, 2010.

NÓVOA, A. (org.). Vidas de professores. Tradução de Maria dos Anjos Caseiro e Manuel F. Ferreira. Porto: Porto, 1992.

NÓVOA, A. (coord.). Os professores e a sua formação. Tradução de Graça Cunha, Cândida Hespanha, Conceição Afonso e José A. Souza Tavares. Lisboa: Dom Quixote, 1995.

OLIVEIRA, Dalila Andrade. A reestruturação da profissão docente no contexto da nova gestão pública na América Latina. Revista da FAEEBA-Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 27, n. 53, p. 43-59, 2018.

PIMENTA, S. G. (org.). Saberes pedagógicos e atividade docente. São Paulo: Cortez, 1999.

PIOVESAN, A.; TEMPORINI, E. R. Pesquisa exploratória: procedimento metodológico para o estudo de fatores humanos no campo da saúde pública. Revista de Saúde Pública, v. 29, p. 318-325, 1995.

ROMANOWSKI, J. P. Formação e profissionalização docente. 2. ed. Curitiba: Ibepex, 2006.

ROMANOWSKI, J. P.; WACHOWICZ, L. A.; MARTINS, P. L. O. Saberes docentes e os determinantes da prática social. Diálogo Educacional, v. 5, n. 16, p. 11-23, set./dez. 2005.

SELINGARDI, G; MENEZES, M. V. M. Compreendendo o que é ser um professor reflexivo ante a ação pedagógica. ACTIO, Curitiba, v. 2, n. 3, p. 270-286, out./dez. 2017. Disponível em: http://periodicos.utfpr.edu.br/actio. Acesso em: 01 nov. 2019.

SIVIERI-PEREIRA, Helena de Ornellas; ANUNCIATO, Rosa Maria Moraes; SILVA, Ana Maria Costa. Formação continuada e identidade profissional na voz de docentes do Brasil e de Portugal. Revista da FAEEBA-Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 28, n. 55, p. 202-220, 2019.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

TARDIF, M.; LESSARD, C. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.

VAILLANT, D.; MARCELO, C. Ensinando a ensinar: as quatro etapas de uma aprendizagem. Curitiba: UTFPR, 2012.

ZEICHNER, K. M.; ANTUNES, C. Uma agenda de pesquisa para a formação docente. Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, v. 1, n. 1, p. 13-40, 2009.

Publicado

2020-04-03

Como Citar

ELIAS, A. P. de A. J.; ZOPPO, B. M.; GILZ, C. CONCEPÇÕES DOCENTES QUANTO AOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 29, n. 57, p. 29–44, 2020. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n57.p29-44. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/8285. Acesso em: 12 nov. 2024.