O olhar da medusa: a objetivação do trabalho docente no movimento escola sem partido
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n58.p233-249Palavras-chave:
Educação, Fenomenologia e educação, Movimento escola sem partido, Olhar, SartreResumo
Este artigo é o resultado de uma pesquisa bibliográfica que tem por objetivo fazer uma reflexão sobre o Movimento Escola sem Partido, particularmente sobre a proposta de gravação das aulas, denúncia e julgamento do professor nas redes sociais. Essa reflexão será feita a partir da filosofia da intersubjetividade presente na fenomenologia existencial de Jean-Paul Sartre. Com esta chave de interpretação, constatamos que essa tecnologia de vigilância e denúncia do Movimento Escola sem Partido sobre o professor produz, de fato, um profundo mal-estar ao tornar as práticas pedagógicas e o professor objetos de julgamento nas redes sociais.
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Atualizado em 15/07/2017