Formação de audiodescritores consultores: inclusão e acessibilidade de ponta a ponta

Autores

  • Manoela Silva Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Alessandra Barros Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2017.v26.n50.p159-170

Palavras-chave:

Deficiência visual, Audiodescrição, Formação de audiodescritores consultores

Resumo

A audiodescrição (AD) é uma modalidade de tradução que torna acessível a pessoas cegas ou com baixa visão o conteúdo imagético de produtos visuais ou audiovisuais. Contudo, para que essa acessibilidade seja, de fato, garantida é preciso que a qualidade dessas ADs seja assegurada. A presença do audiodescritor consultor, profissional com deficiência visual responsável por conceder feedback especializado, muito pode contribuir nesse sentido. Entretanto, isso só será possível se os consultores tiverem a capacitação e o perfil necessários para o exercício de sua função. Neste estudo, um desdobramento de pesquisa anterior publicada sob o título de Audiodescritor consultor: competências necessárias ao profissional não vidente,1 aliamos as conclusões da referida pesquisa a nossa experiência pessoal em cursos de capacitação no intuito de delinear diretrizes que venham nortear propostas de qualificação de pessoas com deficiência visual para o trabalho com AD. Preconizamos que consultores sejam formados em conjunto com roteiristas e narradores em cursos que aliem teoria e prática e tenham ênfase no trabalho colaborativo. Desse modo, a inclusão e a cessibilidade
não estarão restritas apenas ao consumo, mas permearão todo o processo, ou seja, da formação dos profissionais à produção e fruição dos produtos audiodescritos

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Biografia do Autor

Manoela Silva, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Professora adjunta do curso de Letras da UFBA.
Coordena o grupo de pesquisa Tradução, Mídia e Audiodescrição (TRAMAD/UFBA)

Alessandra Barros, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Pós-doutora em Políticas Sociais pela Universidade de Brasília (UnB). Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal
da Bahia (UFBA). Professora Associada 1 na Faculdade de Educação e no Programa de Pós-Graduação em Educação
da UFBA.

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Publicado

2017-12-22

Como Citar

SILVA, M.; BARROS, A. Formação de audiodescritores consultores: inclusão e acessibilidade de ponta a ponta. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 26, n. 50, p. 159–170, 2017. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2017.v26.n50.p159-170. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/4269. Acesso em: 22 dez. 2024.