Histórias de vida de professoras rurais: apontamentos sobre questões históricas e políticas de formação
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2011.v20.n36.p%25pResumo
Este trabalho vincula-se à pesquisa realizada no campo dos estudos (auto)biográficos,com base nas histórias de vida de professoras rurais do município de Itapetinga(BA) que trabalharam no final do século XX e início do século XXI. A educaçãorural surgiu muito tarde e carrega no seu bojo marcas de sua (des)contextualização,implicando as políticas e práticas cotidianas e a ausência histórica de políticasvinculadas à formação. O texto intenta sistematizar e discutir histórias narradaspor professoras, ao analisar questões concernentes ao cenário rural, de classe, degênero, numa perspectiva histórica, com ênfase na feminização do magistério eno desenvolvimento do trabalho docente. Enfoca-se, de forma abreviada, aspectosteóricos relacionados à abordagem (auto)biografia, mediante utilização de narrativasde cinco professoras, numa perspectiva de colaboração, permitindo-nos pensar ashistórias de vida, a formação e o desenvolvimento profissional, como marcados pordimensões históricas da professora rural e as respectivas influências e mudançasocorridas no contexto de atuação.Downloads
Referências
ALENCAR, J. F. A professora “leiga”: um rosto de várias faces. In: THERRIEN, J; DAMASCENO, M. N (Orgs.).
Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993. p. 177-190.
ALMEIDA, D. B. A educação rural como processo civilizador. In: STEPHANOU, M; BASTOS, M. H. C. (Orgs.).
Histórias e memórias da educação no Brasil: Século XX. Petrópolis: Vozes, 2005. v. 3, p. 278-295.
ARAÚJO, M. F.; ALMEIDA, M. C. X. Narrativas de vida e formação do sujeito. In: ENCONTRO DE PESQUISA
EDUCACIONAL DO NORTE NORDESTE, 17., Belém, 2005. Anais... Belém, 2005. p. 1-9.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27833.
LOURO, G. L. Gênero e magistério: identidade, história, representação. In: CATANI, D.B. et al (Orgs.). Docência,
memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras, 2003. p.75-84.
NICOLAU, M. L. M. O professor leigo: institucionalizar ou erradicar? In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria
Nacional de Educação Básica. Professor leigo: institucionalizar ou erradicar? São Paulo: Cortez; Brasília:
SENEB, 1991. p. 27-36.
NÓVOA, A. O passado e o presente dos professores. In: ______ (Org.). Profissão professor. 2 ed. Lisboa: Porto,
p. 13-34.
PETTY, M.; TOBIM, A.; VERA, R. Uma alternativa de educação rural. In. WERTHEIN, J.; BORDENAVE, J. D.
Educação rural no terceiro mundo: experiências e novas alternativas. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
p. 31-63.
SANTANA, M. N. C.; LEITE, C. G.; PINTO, M. L. L. C. Remuneração do professor leigo. In: LUZ, A. M. C. et.
al. O professor leigo. Cadernos de Educação Política, Salvador, Universidade Federal da Bahia/Ianamá, 1989.
p. 27-31.
SILVA, I. R. T. A escola primária rural. Porto Alegre: Globo, 1952.
SOUZA, E. C. (Auto)biografia: histórias de vida e prática de formação. In: NASCIMENTO, A. D.; HETKOWSKI,
T. M. (Orgs). Memória e formação de professores. Salvador: EDUFBA, 2007. p. 59-74.
TELES, J. F. S. O professor leigo e outros problemas do ensino municipal. In: LUZ, A. M. C. et. al. O professor
leigo. Cadernos de Educação Política, Salvador, Universidade Federal da Bahia/Ianamá, 1989. p. 11-26.
THERRIEN, J. A. A “professora” leiga e o saber social. In: BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria Nacional
de Educação Básica. Professor leigo: institucionalizar ou erradicar? São Paulo: Cortez; Brasília: SENEB, 1991.
p. 13-25.
______. A professora rural: o saber de sua prática social na esfera da construção social da escola no campo. In: THERRIEN,
J.; DAMASCENO, M.N (Orgs.). Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993. p. 44-51.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017