Educação, Tecnologias e Inovação Pedagógica
em busca do Interativismo Colaborativo
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2021.v30.n64.p226-240Palavras-chave:
Tecnologias Digitais de Informação Comunicação e Expressão, Teorias de Ensino-Aprendizagem, Interativismo colaborativoResumo
Interagir e colaborar: palavras-chave incontornáveis para os novos contextos educativos delimitados por Tecnologias Digitais de Informação, Comunicação e Expressão (TICE). Neste artigo, apresentamos relato de uma abordagem empírica, sob a forma de uma pesquisa de síntese, realizada junto a estudantes e professores do ensino fundamental, com foco nas seguintes questões: como devem evoluir as relações educativas colaborativas mediadas por TICE? Quais as vias de inovação educativa proporcionadas pelas redes sociais? Como novas modalidades de ensino, como o e-learning, podem promover interações do indivíduo com seu contexto? Que ressignificações são necessárias na educação formal dada a cultura imagética emergente? Que transposição didática pode subsidiar a integração de TICE na educação? Os resultados apontam para a necessidade de se avançar na formatação de uma teoria de ensino-aprendizagem suscetível de abarcar novas formas de ensinar e de aprender delimitadas pela trilogia educação-tecnologias-inovação.
Downloads
Referências
CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. V. 1, 9 ed. São Paulo? Paz e Terra, 2003.
CHRISTENSEN, Clayton, HORN, Michael e JOHNSON, Curtis. Disrupting Class, Expanded Edition: How Disruptive Innovation Will Change the Way the World Learns. New York: Bookman. 2012.
FALCÃO, Andreia Borges de Faria. Interações entre professores e alunos em situações de ensino- aprendizagem mediadas por NTICE: Retratos do Projeto UCA no Distrito Federal (DF). Dissertação de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2012.
FIRMINO, Emilio Antonio de Paula. A inclusão digital de professores da Educação Básica Pública: o caso do Curso de Especialização em Gestão Escolar do Programa Nacional Escola de Gestores do Ministério da Educação. Dissertação de Mestrado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2012.
FREINET, Celestin. Pedagogia do Bom Senso. Tradução: J. Baptista. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra; 2011.
HAGUETTE, Teresa M. F. Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis: Vozes, 1985.
KENSKI, Vani. Novas tecnologias: o redimensionamento do espaço e do tempo e os impactos no trabalho docente, Revista Brasileira de Educação, n. 8, p. 58-71, Brasília, maio/ago., 1998.
KRAUSE, Frederico Coelho. Educação ambiental baseada no lugar com realidade aumentada: métodos e diretrizes para a transposição didática no desenvolvimento e uso de aplicativos. Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2019.
LACERDA SANTOS, G. (2010). Ensinar e aprender no meio virtual: rompendo paradigmas. Em G. Lacerda Santos, & J. B. F. de Andrade (Orgs.). Virtualizando a escola: migrações docentes rumo à sala de aula virtual (pp.15-36). Liber Livros.
LACERDA SANTOS, Gilberto (org.). Plataforma educacional do Denatran: relatos de um processo de pesquisa e desenvolvimento. Brasília, Liber Livros, 2011.
LACERDA SANTOS, Gilberto e ANDRADE, Jaqueline. Virtualizando a escola: Migrações docentes rumo à sala de aula virtual. Brasília: Líber Livro, 2010.
LACERDA SANTOS, Gilberto, FERREIRA, Márcio e CASTRO, Wanessa de. A pedagogia de projetos como estratégia de inclusão digital de professores. Educação e Cidadania, v. 1, n. 11, p. 31-54. Porto Alegre, 2009.
LACERDA SANTOS, Gilberto. A promoção da inclusão digital de professores em exercício: Uma pesquisa de síntese sobre aproximações entre professores, novas mídias e manifestações culturais emergentes na escola. Inter-Ação, Goiânia, v. 39, n. 3, p. 529-543, set./dez. 2014.
LACERDA SANTOS, Gilberto. Ensinar e aprender no meio virtual: rompendo paradigmas. Educação e Pesquisa, vol. 37, no. 2, p. 307-320, São Paulo, 2011.
LACERDA SANTOS, Gilberto. Formar professores para a educação mediada por tecnologias: elucidação da problemática por meio de seis pesquisas acadêmicas. In: XIII Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, 2006, Recife (PE). Anais do XIII ENDIPE, v. 1. p. 1-1. Recife (PE): Universidade Federal de Pernambuco, 2006.
LÉTTI, Mariana Marlière. Pode nos chamar de Trim Tab: a construção de uma educação voltada para a emancipação humana por meio da organização da escola em rede distribuída. Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2016.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.
MARTINS, Ernesto Candeias. Ideias e Tendências Educativas no Cenário Escolar. Onde estamos, para onde vamos? Revista Lusófona de Educação, n. 7, p. 71-90, 2006. Disponível em < http://www.scielo.mec.pt/pdf/rle/n7/n7a05.pdf> Acesso em 16 abr 2021.
MASETTO, Marcos Tarcísio. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In MORAM, João Manuel; MASETTO, Marcos Tarcísio e BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e Mediação Pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
MONTESSORI, Maria. Pedagogia Científica: a descoberta da criança. São Paulo: Flamboyant, 1965.
PAPERT, Seymour. A Máquina das Crianças: Repensando a Escola na Era da Informática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
PETIT, Thomas Louis Yvon. O smartphone e a educação pelas línguas-culturas: design e desenvolvimento do MapLango na perspectiva da aprendizagem nômade em rede. 2017. 314 f., il. Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2017.
PETITTI, David. Overview of methods. In: D. Petite. Meta-analysis, decision analysis and cost-effectiveness analysis in medicine, p. 15-34. New York: Oxford University Press, 1994.
PIAGET, Jean. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro : Zahar, 1975.
PIERRE, Lévy. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1997.
PRETTO, Nelson de Luca e PINTO, Claudia da Costa. Tecnologias e Novas Educações. Revista Brasileira de Educação, v. 11 n. 31, p. 19-30, jan./abr. 2006.
PRETTO, Nelson de Luca. Cultura digital e educação: redes já! In: PRETTO, Nelson De Luca; SILVEIRA, Sergio Amadeu (Orgs). Além das redes de colaboração: internet, diversidade cultural e tecnologias do poder. p. 75-83. Salvador: EDUFBA, 2008.
PRETTO, Nelson. (2010). Redes colaborativas, ética hacker e educação. Educ. rev. vol. 26, no.3, p. 305-316. Belo Horizonte Dec. 2010.
PULITA, Edemir Jose. Interfaces entre educação e tecnologias: imagens, experiências e ressignificações da educaç@o formal na era digital sob um olhar benjaminiano. 2017. 349 f., il. Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2017.
ROSSI, Luciana de Souza Pinto Alvarenga. Interação social e neurorreabilitação de adolescentes com lesão cerebral: um estudo exploratório em torno da rede social 5DNet da Rede Sarah de hospitais de reabilitação. 2016. 317 f., il. Tese de Doutorado em Educação, Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília (DF), 2016.
RUDIGER, Francisco. As Teorias da Cibercultura: Perspectivas, Questões e Autores. Porto Alegre: Sulina, 2013.
SIEMENS, George. Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age, 2005. Disponível em < http://www.itdl.org/Journal/Jan_05/article01.htm>. Acesso em 16 abr 2021.
SILVA, Rosane Leal da. O direito à educação na sociedade informacional: desafios postos à Escola em face das novas tecnologias. Anais do XIX Encontro Nacional do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Direito, pp. 2639-2648. Fortaleza, 2010.
SKINNER, Burrhus Frederic. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1995.
STEINER, Rudolf. A Arte da Educação I: O Estudo Geral do Homem – uma base para a Pedagogia. São Paulo: Antroposófica, 2003.
VYGOTSKY, Lev Semionovitch. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017