Aprendizagens Colaborativas Mediadas pelo Dispositivo para Ensino Híbrido SSC

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n69.p238-260

Palavras-chave:

Dispositivo SSC, Ensino Híbrido, Processos de ensino-aprendizagem, Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação

Resumo

Este artigo faz parte da pesquisa de tese realizada no âmbito do Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Federal de Sergipe, tendo por objetivo geral compreender os processos de ensino-aprendizagem híbridos por meio do dispositivo SSC no ensino fundamental dos anos finais. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa sob a égide da pesquisa-ação-intervenção por tornar possível a mediação e construção dos processos de aprendizagem. A Análise Textual Discursiva (ATD) baseou-se em Moraes e Galiazzi (2016), que culminou em categorias emergentes. Os sujeitos participantes da pesquisa foram 39 alunos e 2 professores de duas escolas da rede pública municipal em Aracaju/SE e São Leopoldo/RS. As análises confirmaram a articulação do ensino híbrido com os processos de aprendizagem, o que favoreceu a construção do conhecimento colaborativo, ao passo que provocou rupturas na prática pedagógica dos professores. Assim, o dispositivo para ensino híbrido SSC contribui para os encaminhamentos dos processos de ensino-aprendizagem colaborativos e dialógicos. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Sheilla Silva Conceição, Secretaria da Educação do Estado de Sergipe / Secretaria Municipal de Educação de Aracaju

Pedagoga, mestre e doutora em Educação pela Universidade Federal de Sergipe.  Professora do ensino básico da rede Estadual de Sergipe. Compõe a Equipe do Centro de Aperfeiçoamento e Formação Continuada de Educação do Município de Aracaju (CEAFE). Membro do GEPIED-UFS/CNPQ. 

Henrique Nou Schneider, UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

Doutor em Engenharia de Produção e Sistemas (UFSC). Professor na Universidade Federal de Sergipe. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em Informática na Educação – GEPIED/UFS/CNPq

Referências

ALONSO, C. M.; GALLEGO, D. J.; HONEY, P. Los estilos de aprendizaje: procedimientos de diagnóstico y mejora. Bilbão: Ediciones Mensajero, 1999.
ARDOINO, Jacques. Para uma pedagogia socialista. Brasília: PLANO Editora, 2003.
BRÜSEKE, Franz Josef. A modernidade técnica: contingência, irracionalidade e possibilidade. Florianópolis: Insular, 2010.
CANDAU, Vera Maria (Org). Magistério: construção cotidiana. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
CASTELLS, M. O poder da comunicação. Tradução de Vera Lúcia Mello Joscelyne; revisão de tradução de Isabela Machado de Oliveira Fraga. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
CONCEIÇÃO, Sheilla Silva da. Por que se faz mau uso das tecnologias? Contributos de Kant em Aufklärung. In: SCHNEIDER, Henrique Nou; CARVALHO, Geovânia Nunes (ORGs). Por que se faz mau uso das tecnologias digitais na atualidade. Curitiba: Appris, 2018.
CONCEIÇÃO, Sheilla Silva da. Processos híbridos de ensino-aprendizagem: uma análise por meio do dispositivo SSC. São Cristóvão, SE, 2020, 295p. Tese (doutorado em educação), Universidade Federal de Sergipe.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 1. Tradução de Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de janeiro: Ed. 34, 1995. 94 p.
DEWEY, J. Experiência e educação. Tradução de Anísio Teixeira. 2. Ed. São Paulo: Editora Nacional, 1976. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/40493334/dewey-john-experiencia-e-educacao. Acesso em: 12 jan. 2020.
DI FELICE, Massimo. Net-ativismo: da ação social para o ato conectivo. 1ª ed. São Paulo: Paulus Editora, 2017.
DI FELICE, Massimo. Paisagens pós-urbanas: o fim da experiência urbana e as formas comunicativas do habitar. São Paulo: Annablume, 2009.
FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Trad. Luiz Felipe Baeta Neves. Petrópolis: Vozes, 1972.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 8. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1980.
FREIRE, Paulo. Pedagogia como prática da liberdade. 14. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.
GADAMER, H-G. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução de Flávio Paulo Meurer. Revisão da tradução de Ênio Paulo Giachini 3.ed. Petropólis: Vozes, 1999.
GALIAZZI, Maria do Carmo. Educar pela pesquisa. Editora; UNIJUI, 2003.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro; revisão técnica: Adolfo Tanzi Neto, Lilian Bacich. Porto Alegre: Penso, 2015.
IZQUIERDO, Iván. Motivação e Formação de Memórias. In: SANTOS, Bettina Steren dos; CARREÑO, Angel Boza (orgs.). A motivação em diferentes cenários. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. 320p.
KENSKI, Vani Moreira. Das salas de aula aos ambientes virtuais de aprendizagem. In: Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Campinas, SP: Papirus, 2012. – 8. ed..
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro (RJ): Editora 34, 1994. 149 p.
LATOUR, Bruno. Reagregando o social: uma introdução à teoria do Ator-Rede. Salvador: Ed UFBA, 2012.
LÈVY, Pierre. As Tecnologias das Inteligências: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução Carlos Irineu da Costa. 6. ed. São Paulo, Editoras 34. 1998.
LÈVY, Pierre. Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999, 272p.
LUHMANN, Niklas. Sistemas sociais: esboço de uma teoria geral. São Paulo: Vozes, 2016. 573p.
MAFFESOLI, M. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades pós-modernas. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, 1998.
MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. De máquinas e seres vivos: autopoiese - a organização do vivo. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
MORAES, R. Uma tempestade de luz: a compreensão possibilitada pela análise textual discursiva. Ciência & Educação, v. 9, n. 2, p. 191-211, 2003. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ciedu/v9n2/04.pdf. Acesso em: 10 de fev 2019.
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C. Análise textual discursiva. Ijuí: Ed Unijuí, 2016. 264 p.
MORIN, Edgar. O método 3: conhecimento do conhecimento. Trad. Juremir Machado da Silva. 5ª ed. Porto Alegre: Sulina, 2015. 286p.
NÓVOA, Antonio. Formação de professores e profissão docente. In. Os professores e a sua formação. Nóvoa, A.(org.) 2. ed. Portugal: Publicações Dom Quixote, 1995.
OSORIO, G. L. A. Interacción en ambientes híbridos de aprendizaje: metáfora del contínuum. Editorial UOC. Barcelona: 2011.
PINTO, Álvaro Vieira. O conceito de tecnologia. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005. 2v. 1328p.
PRENSKY, Mark. From digital natives to digital wisdom: hopeful essays for 21st century learning, foreword by Milton Chen. 2012.
VIGOTSKI, Lev Semyonovitch. A formação social da mente. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VIGOTSKI, Lev Semyonovitch. Pensamento e Linguagem. 4. ed. São Paulo. Martins Fontes, 2008.
VIGOTSKI, Lev Semyonovitch. A construção do pensamento e da linguagem. 2. ed. São Paulo: Editora WMF. Martins Fontes, 2009.

Downloads

Publicado

2023-01-29

Como Citar

CONCEIÇÃO, S. S.; SCHNEIDER, H. N. Aprendizagens Colaborativas Mediadas pelo Dispositivo para Ensino Híbrido SSC . Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, [S. l.], v. 32, n. 69, p. 238–260, 2023. DOI: 10.21879/faeeba2358-0194.2023.v32.n69.p238-260. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/faeeba/article/view/11494. Acesso em: 22 dez. 2024.