Linguística, psicanálise, educação e os falantes de uma língua de sinais
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n60.p246-258Palavras-chave:
Linguística, Psicanálise, Língua de sinais, Experiência educativaResumo
Tomando como aporte teórico tanto o reconhecimento quanto a subversão a que Lacan promove a linguística saussureana, tomarei como objetivo, neste artigo, introduzir algumas questões que considero pertinentes para pensar a educação dos falantes de uma língua de sinais. Para dialogar com a linguística, vou dar atenção especial às elaborações de Jean-Claude Milner, em seu livro O amor da língua, e, para a questão mais específica da língua de sinais, vou recorrer ao livro Des mains pour parler, des yeux pour entendre: la voix et les enfants Sourds, de André Meynard. Proponho que, para avançar com as questões aqui apresentadas, deve-se privilegiar a elaboração lacaniana em torno de uma teoria da escrita,
sinalizando para a afirmação de que a experiência educativa com os falantes de Libras não pode deixar de interrogar-se a respeito das condições de fala dos educandos nela envolvidos.
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Atualizado em 15/07/2017