Psicanálise, infância e educação infantil contemporânea em giros planetários
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2020.v29.n60.p31-41Palavras-chave:
Psicanálise e educação, Criança, Educação infantil, Tecnologias digitais, PandemiaResumo
Este artigo é fruto de estudos e pesquisas em psicanálise, as quais têm como suporte pressupostos teóricos metodológicos na interface sobre a educação e psicanálise através de dois grupos de pesquisas certificados pelo CNPq sobre a infância contemporânea nas dissertações e teses construídas na niversidade. Discorre sobre a relação com o corpo e o aprender infantil no contexto da crise planetária pandêmica, insere a escuta, atravessada pela escola e pelas tensões presentificadas na ambiência da família, bem como a realidade que coloca o sujeito a serviço do gozo ininterrupto dos objetos de consumo, não deixando lugar para a subjetividade emergir. As novas configurações temporo-espaciais para as crianças nascidas na era das tecnologias digitais subtrai o brincar livre e é marcada pela hiperconexão, o que constitui uma das faces do sintoma fruto da linguagem veiculada nas telas planas, obedecendo a lógica da instantaneidade. Portanto, cabe aos pais e educadores da criança incitar o advir temporal da condição subjetiva do ato de educar.
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Atualizado em 15/07/2017