COVID – 19 NO BRASIL: o que se espera para população subalternizada?

Autores

Palavras-chave:

COVID-19, Brasil, Subalternizados

Resumo

O presente texto visa de forma sistêmica e clássica conceituar o coronavírus (COVID-19), seguindo a proposta analisa os casos de infecção nos países Brasil e Itália, afim de obter resultados que possam ser significantes aos processos de quarentena adquirido pelos ambos países, por meio de uma revisão literária. A base de coleta de dados é a European Centre for Disease Prevention and Control. Após a análise dos dados coletados na base, foi pensado em como as políticas públicas exterminam os sujeitos subalternizados, onde será colocado em xeque a população preta-pobre-periférica do Brasil para corroborar as consequências sociais e efetivas, do cerceamento de direitos dos cidadãos brasileiros.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Yuri Miguel Macedo, Universidade Federal do Espirito Santo / Universidade Federal do Sul da Bahia

Professor Pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES), Professor no Programa de Pós-Graduação Lato Sensu Formação de Professores em Letras-Libras na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Aluno do Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Sul da Bahia, licenciado em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança - FABIBE, Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira, Especialista em Educação de Jovens e Adultos, atuando principalmente nos seguintes temas: Identidade, Cultura, Classe, Gênero, Educação Inclusiva, Educação, Devoções, Transversalidade, Africanidades e Ancestralidade. Coordenador do Grupo de Pesquisa Educação Transversal (UFES), vice coordenador do Grupo de Pesquisa Erê-Ecoa (UFES) Pesquisador dos grupos: Grupo de Pesquisas em Linguagens, Poder e Contemporaneidade ? GELPOC (IFBA) ; Políticas de Inclusão e Educação para as Relações Étnico-Raciais (UFES); Invisibilidade Social e Energias Emancipatórias em Direitos Humanos (FDV) ; Espaços Deliberativos e Governança Pública (UFV/CLACSO) e Educação para as relações étnico-raciais, territorialidades e novas mídias (UFES). Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) e Société Internationale d'Ergologie.

Joaquim Lemos Ornellas, Universidade Federal do Sul da Bahia

Aluno da Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Ambientais na Universidade Federal do Sul da Bahia, graduado em licenciatura em biologia pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (2019), realizou intercâmbio na Universidade de Bayreuth, Alemanha, cursando disciplinas nas áreas de ecologia, clima e serviços ecossistêmicos; foi bolsista de iniciação científica na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA; foi estudante do Laboratório de Ecologia Vegetal e Restauração - LEVRE da UFRB em parceria com a Fundação Vovó do Mangue como bolsista de produção científica atuando na restauração, conservação e monitoramento dos manguezais da RESEX Baía do Iguape com ênfase no serviço ecossistêmico de sequestro de carbono e redução das mudanças climáticas por meio da aplicação de métodos fitossociológicos. Atualmente realiza pesquisas por meio de geoprocessamento de estimativas de carbono na biomassa epígea de ecossistema manguezal.

Helder Freitas do Bomfim, Universidade do Estado da Bahia

Helder Freitas do Bomfim é sociólogo, doutorando e mestre em Ciências Sociais do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal da Bahia. Especialista em Gestão de Projetos, pela Universidade do Estado da Bahia. Professor Substituto da ao Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias do Campus Bom Jesus da Lapa da Universidade do Estado da Bahia. Atualmente é um pesquisador vinculado Grupo de Pesquisa CiMov - Cidades e Movimentos do Centro de Pesquisas de Humanidades - CRH e estudante da linha de pesquisa Trabalho, Classes e Desigualdades do PPGCS da UFBA e desenvolve pesquisas nas áreas de Sociologia Urbana e Sociologia da Educação. Coordenador do Laboratório de Inovação Social, Ciência e Resistência na Uneb. Atualmente, é Editor Chefe da Revista Encantar: Educação, Cultura e Sociedade, Integra a equipe do Laboratório de Criativas e consultor em gestão de projetos.

Referências

BARIC RS, SULLIVAN E, HENSLEY L, YOUNT B, CHEN W. Persistent infection promotes cross-species transmissibility of mouse hepatitis virus. J Virol 1999;73:638-49.

BARIC RS, YOUNT B, HENSLEY L, PEEL SA, CHEN W. Episodic evolution mediates interspecies transfer of a murine coronavirus. J Virol 1997;71:1946-55.

CHEN, Nanshan et al. Epidemiological and clinical characteristics of 99 cases of 2019 novel coronavirus pneumonia in Wuhan, China: a descriptive study. The Lancet, v. 395, n. 10223, p. 507-513, 2020.

CIA. Central Intelligence Agency. Europe: Italy. Disponível em: https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/geos/print_it.html. Acesso em: 23 de março de 2020.

ECDC. European Centre for Disease Prevention and Control. data on the geographic distribution of COVID-19 cases worldwide. Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/en/publications-data/download-todays-data-geographic-distribution-covid-19-cases-worldwide. Acesso em: 23 de março de 2020.

HSIANG'S M. Coronaviridae. Available from: http://www.stanford.edu/group/virus/1999/mhsiang/corona.html [2003 abr 20].

IBGE. Instituto Brasileiro de geografia e Estatística. População, 2020.

IVO, Anete BL. Uma periferia em debate: questões teóricas e de pesquisa. Cafajeste. CRH , Salvador, v. 23, n. 58, p. 15 a 15 de abril de 2010. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-49792010000100001&lng=en&nrm=iso>.

JODELET, D. (1998). A alteridade como processo e produto psicossocial. Em A. Arruda (Org.), Representando a alteridade (pp. 47-67). Petrópolis, RJ: Vozes.

LEONETI, Alexandre Bevilacqua; PRADO, Eliana Leão do; OLIVEIRA, Sonia Valle Walter Borges de. Saneamento básico no Brasil: considerações sobre investimentos e sustentabilidade para o século XXI. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 45, n. 2, p. 331-348, Apr. 2011 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-76122011000200003&lng=en&nrm=iso>.

OBSERVATÓRIO COVID-19 BR. 23 de março de 2020, 22:49. Disponível em: https://covid19br.github.io/. Acesso em: 23 de março de 2020.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar? 1. ed. Trad. Sandra Regina Goulart Almeida; Marcos Pereira Feitosa; André Pereira. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

VABRET A, MOUREZ T, GOUARIN S, PETITJEAN Jl, FREYMUTH F. An outbreak of coronavirus OC43 respiratory infection in Normandy, France. Clin Inf Dis 2003;36:985-9. https://doi.org/10.1086/374222

VÉRAS, M. Exclusão social - um problema brasileiro de 500 anos. In: SAWAIA, B. (Org). As artimanhas da exclusão. Petrópolis: Vozes, 1999. p. 27–52.

Publicado

2020-01-01

Como Citar

MACEDO, Y. M.; ORNELLAS, J. L.; BOMFIM, H. F. do. COVID – 19 NO BRASIL: o que se espera para população subalternizada?. Revista Encantar, [S. l.], v. 2, p. 01–10, 2020. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/encantar/article/view/8189. Acesso em: 19 abr. 2024.