O TRABALHO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOB A PERSPECTIVA DA ERGOLOGIA DE YVES SCHWARTZ

Autores

Palavras-chave:

Educação em saúde, Profissionais da saúde, Ergologia

Resumo

Este estudo é parte de uma pesquisa que objetivou compreender a percepção dos trabalhadores da saúde sobre suas práticas em educação em saúde. Compõe uma pesquisa-ação de abordagem qualitativa, realizada com 39 trabalhadores de diversas categorias atuantes em equipes da Estratégia de Saúde da Família de Blumenau/SC. Realizou-se 8 grupos focais gravados em áudio e transcritos. O conteúdo foi analisado à luz dos pressupostos da Ergologia de Yves Schwartz. Os trabalhadores demonstraram dificuldade em apontar o referencial teórico-metodológico para o trabalho com educação em saúde, enfatizaram a utilização de instrumentos funcionais às experiências. Identificaram as diferenças entre o trabalho prescrito e o trabalho real. A pesquisa se constituiu em espaço de debate de normas e práticas dos trabalhadores da saúde. Concluiu-se com a necessidade de criar espaços de debates das normas e renormalização da atividade laboral no serviço de saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mariane Bittencourt, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Psicóloga. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Regional de Blumenau – FURB. Especialização em Psicologia Hospitalar e da Saúde pela SOCIESC. Participante no Grupo de Pesquisa Promoção à Saúde e Integralidade do Cuidado no Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da FURB. Docente do ensino superior no Centro Universitário Dante – UNIDANTE, Blumenau/SC. 

Helena Doege, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Enfermeira. Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Regional de Blumenau – FURB. Especialização em Multiprofissional em Atenção Básica pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialização em Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Participante no Grupo de Pesquisa Promoção à Saúde e Integralidade do Cuidado no Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da FURB. Servidora Pública na Prefeitura Municipal de Benedito Novo-SC. 

Claudia Regina Lima Duarte da Silva, Universidade Regional de Blumenau - FURB

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Mestre em Educação pela Universidade Regional de Blumenau – FURB. Docente do Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Blumenau/SC. 

Referências

BERTONCINI, J. H. Entre o prescrito e o real: renormalizações possíveis no trabalho da enfermeira na Saúde da Família. Tese (Doutorado em Enfermagem), Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Florianópolis, 2011.

BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. A Atenção Primária e as Redes de Atenção à Saúde / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Brasília: CONASS, 2015.

______. Ministério da saúde. Conselho Nacional de Saúde. Coletânia de Normas para o Controle Social no Sistema Único de Saúde. Brasília, DF, 2006. 208 p. Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/livros/coletanea_miolo.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2019.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atençao básica. Brasília, DF, 2012. 110 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_atencao_basica.pdf> . Acesso em: 12 jul. 2019.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Departamento de Gestão da Educação na Saúde – 1. ed. rev. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão em Saúde. Política nacional de educação permanente em saúde. Brasília, DF, 2009. 64 p. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/33856/396770/Pol%C3%ADtica+Nacional+de+Educa%C3%A7%C3%A3o+Permanente+em+Sa%C3%BAde/c92db117-e170-45e7-9984-8a7cdb111faa>. Acesso em: 12 jul. 2019.

HOLZ, E. B; BIANCO, M. de F. Ergologia: uma abordagem possível para os estudos organizacionais sobre trabalho. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro , v. 12, n. spe, p. 494-512, aug. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512014000700008&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 jul. 2019.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec. 2013.

RYAN, K. E.; GANDHA, T.; CULBERTSON, M. J.; CARLSON, C. Focus group evidence implications for design and analysis. American Journal of Evaluation, v. 35, n. 3, p. 328–345. 2014. Disponível em: <http://doi.org/10.1177/1098214013508300>. Acesso em: 10 jul. 2019.

SCHWARTZ, Y. Circulações, dramáticas, eficácias da atividade industriosa. Revista

Trabalho, Educação & Saúde, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 33-35, 2004.

SCHWARTZ, Y. Entrevista: Yves Schwartz. Trabalho, Educação e Saúde, v. 4, n. 2, p. 457- 466. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/tes/v4n2/15.pdf>. Acesso em: 11 jul. 2019.

SCHWARTZ, Y. et al. O trabalho se modifica. In: SCHWARTZ, Yves; DURRIVE, Louis. (Orgs.). Trabalho e ergologia: conversas sobre a atividade humana. Tradução de Jussara Brito et al. Niterói: EdUFF, 2007. p. 23-47.

SCHWARTZ, Y. Trabalho e uso de si. Revista Pro-Posições, v. 1, n. 5, p. 32, 2000.

SCHWARTZ, Y. Conceituando o trabalho, o visível e o invisível. Revista Trabalho,

Educação & Saúde, Rio de Janeiro, v. 9, 2011.

SIMON, E. et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem e educação popular: encontros e desencontros no contexto da formação dos profissionais de saúde. Interface (Botucatu), Botucatu, v. 18, supl. 2, p. 1355-1364, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832014000601355&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 jul. 2019.

Downloads

Publicado

2020-06-16

Como Citar

BITTENCOURT, M.; DOEGE, H.; SILVA, C. R. L. D. da. O TRABALHO NA EDUCAÇÃO EM SAÚDE SOB A PERSPECTIVA DA ERGOLOGIA DE YVES SCHWARTZ. Revista Encantar, [S. l.], v. 1, n. 3, p. 228–236, 2020. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/encantar/article/view/8681. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

I Simpósio Latino-Americano de Ergologia