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VIDAS ESTUDANTIS, TRAJETÓRIAS DA PERMANÊNCIA E PERCURSOS FORMATIVOS NO CONTEXTO UNIVERSITÁRIO
v. 1 n. CADERNO ESPECIAL (2023)EDITORIAL
UM CADERNO ESPECIAL
Pensar em assistência e permanência estudantil é refletir sobre a realidade brasileira e sobretudo a partir da realidade das universidades públicas. A partir da forma como a educação superior é posicionada no cenário socioeconômico do país, se reconhece a relevância dos processos de Inclusão, da Assistência e da Permanência Estudantil enquanto ferramentas responsáveis rumo à construção de uma sociedade livre, justa e igualitária e, assim, reacender o debate sobre o acesso e a permanência nas universidades.
Vislumbramos esta edição da Revista Elite como mais uma produção científica que visa a difusão do conhecimento, que refina a discussão relacionada à Assistência, Permanência Estudantil, Ações Afirmativas e Inclusão, cuja finalidade vem na discussão das políticas públicas e a sua efetividade, neste campo.
Os artigos e os ensaios que compõem esta edição especial representam algumas dimensões das pesquisas e extensões em IES públicas e apresenta, em essência, as vozes e ações de sujeitos em suas riquezas experienciais das universidades públicas.
Diante da complexidade das questões que envolvem a assistência estudantil, acredita-se que não se pretende esgotar a discussão, mas levantar possibilidades de diálogo e apontar para a necessidade de maior consistência nas proposições políticas, programas e projetos para o setor.
Estudos como este fornecem subsídios para correções de ações relacionadas aos programas existentes ou para orientar a implantação de novas iniciativas. Entende-se que para o fortalecimento da política de assistência e permanência estudantil não é suficiente o investimento de recursos financeiros, a exemplo de apenas o pagamento de bolsas auxílios a estudantes, mas em todas as dimensões da vida universitária, a saber, cultura, moradia, transporte, saúde, segurança, alimentação moradia, acompanhamento biopsicossocial , os aspectos pedagógicos como edificações de metodologias inclusivas assim como a construção de recursos de acessibilidade pedagógica.
Dessa forma, entende-se que as políticas de assistência estudantil entram em uma nova fase permeada por uma discussão mais madura com relação aos direitos dos estudantes de ter condições justas de permanecer no espaço universitário.
Temos a consciência que o ser e estar na universidade pública, socialmente referenciada e de qualidade em sua grandiosidade não cabe em poucas páginas, porém entendemos também que estes escritos captam movimentos.
Vida longa à Revista Elite!
Jean da Silva Santos
Pró Reitor Assistência Estudantil
Universidade do Estado da Bahia
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DOCÊNCIA EM REDE:METODOLOGIAS E EXPERIVIVÊNCIAS EM TEMPOS DE PANDEMIA- ISSN 26755718 REVISTA ELITE- Ano 3, n.03, jan./dez-2021
v. 1 n. 3 (2021)Editorial
Saudações, Caro(a) leitor(a).
A Pandemia do Covid-19, marcou (e ainda marca) a vida de todo o mundo e exigiu da humanidade novas perspectivas e obrigou o indivíduo a se reinventar. E diante de tantas dificuldades impostas, trouxe a certeza de que, com trabalho, dedicação e união, é possível sair de qualquer crise.
E na sala de aula? As incertezas, os medos dominaram a todos: pais, técnicos, gestores, docentes, discentes... Mas, nos reinventamos apesar de tantas dificuldades e mesmo diante do futuro, que se tornou presente às pressas, os medos foram suplantados, nos aliamos uns aos outros e aquecemos a frieza das telas com vida e conhecimento. E o futuro virou hoje.
Na sala de aula, agora em telas, continuamos a formar, a fomentar a edificação colaborativa de conhecimentos, mas de outras formas e tão contundentes que, quando esse momento passar, nada mais será o mesmo. Serão ‘novos’: discentes, gestores, professores, ‘novas’ metodologias. E continuamos a construir esse ‘futuro’, agora redimensionando drasticamente aquela sala de aula de outrora.
A Revista Elite que, por sua vez, serve como caixa de ressonância de tudo que está a sua volta, atenta a essas mudanças e com o propósito também de auxiliar na formação do indivíduo, dialoga com esse ‘novo’ e estabelece uma análise sobre os meios que se condensaram nessa nova construção do conhecimento. A proposta do volume 3 intitulado: “Docência em Rede: Metodologias e Experivivências em Tempos de Pandemia” é o de perfilar relatos advindos das salas de aula e desvelar as construções individuais e coletivas sobre novos modos de produzir conhecimento e de formar indivíduos, agora, nas redes.
A ideia não é só servir para escoamento de produções como um simples veículo de divulgação, mas também é parte dos objetivos da Revista Elite propor o debate estabelecendo uma maior investigação de conceitos emergentes com o intuito de ampliar o entendimento. Nesse caso, se cristaliza aqui a necessidade de socializar e ampliar a discussão acerca das novas metodologias construídas, agora, de forma conectada.
E são justamente nos relatos captados dessas ’experivivências’, que residem as mais legítimas construções de possibilidades de recondução e reconstrução do que entendemos hoje sobre presencialidade voltadas ao modelo tradicional de sala de aula e do ensinar.
E na ideia de que não conectamos máquinas e sim pessoas, apresentam-se as experiências e vivências em tempos de pandemia, que por sua vez, se consolidam no dia a dia das salas de aulas virtuais e na forma de compartilhar ideias entre indivíduos. E aqui reside a contribuição da Revista Elite ao expor produções que versem sobre a edificação desse cotidiano digital e apresentar experiências exitosas desse fazer formativo.
Pensamos na singularidade e grandeza desse momento que estamos, juntos e hiperconectados, construindo, nesse momento, uma nova maneira de aprender, criar aulas e de gerenciar escolas e formações. Então caro leitor, vos apresentamos nessa edição, o que se desenha como uma abertura para o ‘futuro’ da sala de aula através dos relatos diversos em forma de produções textuais derivados da empiria de profissionais imersos na educação, sejam eles professores, técnicos, discentes no fazer da educação remota.
Boa leitura!
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CONVERSAS (TRANS-INTER-MULTI) DISCIPLINARES SOBRE SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
v. 1 n. 6 (2024)Editorial
O tema dessa edição da Revista Elite versa sobre Conversas (Tans-Inter-Multi) disciplinares sobre Sociedade e Educação. Ao refletir sobre a matéria, mais especificamente, sobre a Tans-Inter-Multi, compreendemos que os diálogos que envolvem essa categoria são emergentes para a sociedade e a educação.
A transdisciplinaridade, como prefixo “trans” o indica, diz respeito ao que está ao mesmo tempo entre as disciplinas. Sua finalidade é a compreensão do mundo atual, e um dos imperativos para isso é a unidade do conhecimento (Síntese do Congresso de Locarno apud Sommerman, 2006, p. 43).
No que tange ao conceito de multidisciplinaridade e de pluridisciplinaridade, Sommerman ao citar Coimbra (2000, p. 57) descreve que: “O multidisciplinar evoca basicamente um aspecto quantitativo, numérico, sem que haja um nexo necessário entre as abordagens, assim como entre os diferentes profissionais”.
Já a (inter) disciplinaridade, entendemos que cada “disciplina nasce e se organiza, primeiro, ao redor de uma problemática”, como afirma Sommerman (2006, p. 24), aliando com o conjunto de questões teóricas e práticas. No entanto, “a interdisciplinaridade é a interação de duas ou mais disciplinas. [...] é o método de pesquisa” (ibidem, 2006, p. 29), que agrega a troca “podendo ir da simples comunicação das ideias até a integração mútua dos conceitos, da epistemologia, da terminologia, da metodologia, dos procedimentos, dos dados e da organização da pesquisa” (Japiassu, 2001, p. 136).
Conversar sobre a Tans-Inter-Multi e, principalmente a interdisciplinaridade, hoje, promove reposicionamento de investigações, de análises sobre o presente e o futuro neste século XXI, pois o cenário, exige da sociedade, bem como do profissional da educação o enfrentamento para pensar os diferentes lugares, diferentes pessoas, diferentes eventos, convidando o (a) pesquisador (a) a dialogar interdisciplinarmente de modo científico e filosófico.
Portanto, este debate exige reflexão, escuta, pensar sobre o eu e o outro, sobre o entorno, questionar, requerendo novas ações para garantir o respeito às diferenças, o acolhimento das ideias inovadoras, garantindo à educação, de forma geral, capacidades frutíferas, imaginativas, pautadas em dados de pesquisas bibliográficas, quali quanti, qualitativa e/ou estatística.
Nesse viés, discorrer sobre o nosso trabalho na Revista Elite do segundo semestre, ano de 2024, volume 06, exigiu do corpo editorial, assim como da equipe de pesquisa multidisciplinar, discussão, escuta, correções, ajustes, acolhendo a complexidade em que o mundo da escrita cultural, atualmente, exige; robustece a ideia por um lado, da busca da unificação dos saberes e, por outro das questões científicas e filosóficas que envolvem a globalização em torno das abordagens Tans-Inter-Multi, exigindo também o cuidado e a ética com a pesquisa crítica para a compreensão dos fenômenos cada vez mais complexos.
Aspiramos aos leitores (as) que os textos publicados, nessa edição, cooperem para o pensar de novas ações, que estabeleçam referência para outras produções, ou seja novas escritas frutíferas, pois entendemos que a tarefa de produzir conhecimento tem decretado uma atitude de inventividade, boa leitura, interpretação dos textos selecionados, verificando, com cuidado, as fontes em uma postura cada vez mais ética.
Assim, a partir das intencionalidades demonstradas neste editorial, oferecemos aos leitores o volume nº 06 da Revista Elite. Excelente leitura!
Os Editores
Apresentação
Prof.ª Miriam Barreto de Almeida Passos
Caríssimo (a) leitor (a),
Conversas (Tans-Inter-Multi) disciplinares sobre Sociedade e Educação é o tema dessa edição da Revista Elite. Os manuscritos dialogam interdisciplinarmente com a temática, no sentido das metodologias científicas, em que escrever torna-se sempre um desafio na contemporaneidade, onde o pesquisador busca entender o objeto de sua pesquisa reportando, às vezes, o “irreproduzível” como afirma Lispector (1999), tornando o instrumento com “sentimento” (ibidem, 1999). Para além disso, a escrita precisa ser cuidada no sentido de retirar dos parágrafos o que não se ajusta. João Cabral de Melo Neto, em seu poema Catar feijão, define muito bem o processo da escrita.
Catar feijão se limita com escrever: joga-se os grãos na água do alguidar e as palavras na folha de papel; e depois, joga-se fora o que boiar. Certo, toda palavra boiará no papel, água congelada, por chumbo seu verbo: pois para catar esse feijão, soprar nele, e jogar fora o leve e oco, palha e eco (Neto, 19986, p. 38).
Nesse curso da escrita, o (a) leitor (a) pode questionar: Por que APRESENTAÇÃO da Revista Elite? Por que essa composição textual? Creio que as perguntas podem ser respondidas pelo começo. Escrevo procurando anunciar o sentido da escrita, anunciando o sentimento, a minha percepção sobre o que vejo, pesquiso; buscando afirmar o discurso, e, nos meus argumentos procuro usar a palavra certa, “catando” o que não serve para noticiar o dizer dessa apresentação. Para além disso, expresso a minha gratidão pelo convite em produzir, de maneira especial, para o sexto volume. Nesse caminho da matéria em questão, e do “catar” as palavras, agradeço a gentileza da prof.ª Drª Juceli Cardoso em levar ao grupo o meu nome para apresentar o 6º volume da Revista Elite, periódico produzido na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – Campus XI – Serrinha/BA; indexado nas plataformas: Latindex, Migullim, Diadorim, Scholar.
A mencionada publicação é composta de textos de pesquisadores, acolhendo a temática, no sentido de conversar sobre a Tans-Inter-Multi. Com efeito, destaco que os textos, citações, referências são de inteira responsabilidade de seus autores, oferecendo perspectivas para o diálogo entre o homem-vida-mundo, entre a sociedade-educação-ação, no campo científico. As contribuições dos textos relacionados abaixo tornam esta edição diversificada e extremamente rica de saberes. Assim, destaco que a relação dos documentos, desse volume, se compõe, a saber: ARTIGO 1: Os contos fantásticos e a construção da afetividade pelas crianças: reflexões sobre os livros literários presentes na escola, autores: Jusceli Maria Oliveira de C. Cardoso; Ananda Bruna Lopes Aquino e Lucas de Carvalho Cardoso. ARTIGO 2: PIBID e práticas pedagógicas inclusivas: experiências e reflexões autores: Glauce Maciel Barbosa Pereira; Cleidson Alves Rosa e Márcia Raimunda de Jesus Moreira da Silva. ARTIGO 3: Interdisciplinaridade e conhecimento: um estudo sobre as marisqueiras de mangue seco em Valença (BA), autores: Maria de Fátima Hanaque Campos; Ana Maria Ferreira Menezes; Manoel Justiniano Melo da Fonseca e Suzana Campos de Freitas Paranhos. ARTIGO 4: A diversidade dos gêneros textuais no processo de alfabetização e letramento nos anos iniciais: um relato de experiência da práxis pibidiana, autores: Conceição Maria Alves Sobral; Daiana de Mendonça Amorim e Tairini Vieira dos Santos. ARTIGO 5: O NAI campus XI e a inclusão de cotistas com deficiência ou necessidades especificas: o que temos aprendido ao longo dos anos? Autores: Cleidson Alves Rosa e Jusceli Maria Oliveira de C. Cardoso. ARTIGO 6: do plano de aula ao chão da escola: a sinergia da docência compartilhada na formação inicial de professores de inglês, autores: Mellissa Moreira Figueiredo Barbosa; Aiala Bastos dos Santos; Marcela Eduarda Santos da Cruz e Maisa Cardozo Torres de Carvalho. ARTIGO 7: Práticas pedagógicas em educação ambiental na educação infantil, autores: Gerusa dos Santos Lima e Marineuza Matos dos Anjos. ENSAIO 1: Caminho da educação: descrição do projeto de inclusão para comunidades menos favorecidas, autora: Ingrid Barreto de Almeida Passos. ENSAIO 2: Coordenação pedagógica e o fortalecimento da identidade quilombola no âmbito da escola do campo: estudo inspirado na perspectiva do estado do conhecimento, autores: Adailma de Araújo Souza e Selma Barros Daltro de Castro. ENSAIO 3: Oficinas psicoeducativas: promovendo diálogos interdisciplinares entre poesia, emoções e sentimentos, autores: Ariana de Santana Sena e Lucas de Carvalho Cardoso. ENSAIO 4: Estrangeirização e domesticação na tradução de legendas, autora: Dorian da Silva Santana. OUTRAS LINGUAGENS - Saraus literários: multiletramentos e poesis na universidade, autores: Maria Raquel de Carvalho Cardoso e Maria Cezarela Oliveira Carvalho.
Por fim, quero, em nome dos pares, agradecer aos colaboradores, leitores (as), conselho editorial e à Universidade do Estado da Bahia (UNEB) pela oportunidade de lançar mais uma produção, pautada em pesquisa científica, cuidadosa, acreditando, assim, que esta coletânea promoverá discussões produtivas, possibilitando quiçá a inspiração para novas pesquisas. Boa leitura, caríssimos (as)!
Referências
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. (Trecho da
crônica: Escrever).
NETO, João Cabral de Melo. A educação pela pedra. Rio de Janeiro. Editora do Autor, 1996.
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EDUCAÇÃO E HUMANIDADES: RECONECTANDO AFETOS- ISSN 26755718- REVISTA ELITE-Ano 4, nº 04, jan./dez-2022
v. 1 n. 4 (2022)Editorial
O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem ( Guimarães Rosa)João Guimarães Rosa nos convida, por meio das letras e da literatura, a pensar sobre a movimentação inevitável da vida: ela esquenta e esfria, aperta e solta, sossega e desassossega. A vida quer de todos e todas nós a coragem de viver e aprender, superar dores e construir elos com o ser e o estar no mundo.
Chegamos ao final dos dias de 2022, sendo que o relógio do tempo, nos presenteou com um ano repleto de momentos ímpares, de desafios e reconexões, posto que, saímos do distanciamento, repletos de motivação para voltar a presencialidade!
No entanto, mesmo com o ano ainda no fim, infelizmente, ainda atravessamos a pandemia do Covid 19. Embora a ciência tenha se mantido firme, ainda não derrotamos, por completo, o vírus. Pesquisadoras e pesquisadores enfrentaram com ânimo e reatividade fecunda aos ataques e as sombras das dúvidas que foram lançadas sobre a ciência: o fato é que a vacina foi criada e muitas vidas foram salvas!
Sim, saímos do distanciamento social, cheios de “esperanças” e com o desejo de encerrarmos o ciclo de dores, vividos no biênio 2020 e 2021. Afinal, foram dois longos anos, em que fomos impelidos ao distanciamento, isolamentos e desafios de aprender a conviver e a viver os desafios da vida remota.
Palavras, expressões e novas formas de conviver emergiram, nos ensinaram e, por força do vai e vem da vida, que teimosamente se põe em movimentação, continuam a nos oferecer aprendizagens. Estamos reaprendendo a transitar nos espaços da presencialidade, com tantos desafios, tendo que curar as feridas geradas pelos dois anos de padecimentos, tratando de atenuar as cicatrizes, marcas indeléveis de um tempo de dores-aprendizados.
Voltar ao modelo presencial, se converteu em desafio para todos e todas, posto que, as fragilidades e os processos de adoecimentos psicológicos afloraram, anunciando, que o retorno, também seria emoldurado por tantos outros desafios. E assim, fomos costurando os nossos retalhos, emoções, sentimentos e demos o devido colorido aos espaços das escolas, universidades e sociedade, emprestando nossas cores e nuances ao tecido social.
A pujança das tecnologias digitais e o uso dos vários dispositivos, que emergiram e ganharam força, nos dias de distanciamento, chegaram e jogaram suas âncoras! Assim, parafraseando uma conhecida canção, refletimos que “nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia.” Os dias mudaram, as pessoas precisaram transmutar-se em novos, cidadãos de um novo tempo, cuja urgência maior está em reconectarmo-nos com o humano, com as emoções, sentimentos: com os afetos.
Assim, o GETEL, Grupo de Estudos em Tecnologias, Educação, Inclusão e Libras, vem se desafiando a criar, manter viva a dinâmica de produção em fluxo contínuo do seu periódico eletrônico, como canal de difusão do conhecimento construído por pesquisadores e colaboradores que, generosamente dedicam tempo das vidas para escrever e partilhar as aventuras vividas no processo de edificação do conhecimento.
Apresentamos, pois, o novo número da REVISTA ELITE em que, os colaboradores, deixaram registros, mensagens, reflexões, estudos científicos sobre esses dias de travessias, desafiadores e que nos convidam a reflexão coletiva de todas as experivivências encarnadas, sentidas e escritas, e de modo generoso, compartilhadas conosco pelo exercício fecundo de tecer os fios dos textos
Ademais, o ano de 2023 já se avizinha, convidando-nos a ensaiar novos olhares e novas formas de continuarmos a escrever as nossas próprias narrativas, e assim, da história de uma ‘nova’ educação.
A partir disso, convidamos todos e todas à aventura da navegação nas linhas e entrelinhas dos textos deste volume 4 da Revista Elite, cuja temática se embasa no ‘reatar dos nós dos afetos humanos’.
Serrinha, 10 de dezembro de 2022
Equipe da Revista Elite
Comitê Científico da Revista Elite
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CULTURA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: DESAFIOS DA CIBERCULTURA-ISSN 2675 5718 REVISTA ELITE- Ano 1, n.01, jan./dez-2019
v. 1 n. 1 (2019)Bem vindo a revista ELITE- Uma produção Eletrônica do GETEL . Neste espaço disponibilizamos resumos expandidos , ensaios, artigos científicos inerentes ao diálogo e os entrecruzamos de lingugens e práticas constituidas no cenário do ensino-pesquisa -extensão e internacionalziação da Educação Superior.
Os artigos , resumos, ensaios aqui apresentados são frutos das pesquisas, experiências e reflexões tecidas por pesquisadores, professores, profissionais, estudantes que estão imersos nas múltiplas Regoões do da Bahia, do Brasil e países de Língua Espanhola, em especial singularizando itinerários de vida e formação dos sujeitos construídos no Território de identidade do Sisal baiano.
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EDUCAÇÃO, DIVERSIDADES, DIREITOS E PROTEÇÃO À VIDA-ISSN 26755718- REVISTA ELITE-Ano 5, nº5, jan/dez 2023
v. 1 n. 5 (2023)EDITORIAL
Educação, Diversidades, Direitos e Proteção à Vida.
Embora amplamente demarcada como um espaço formal de aprendizagem, a sala de aula carrega em si diferentes significantes, dentre os quais a de funcionar como espécie de caixa de ressonância de inúmeras situações que a todo momento estão ocorrendo fora dela, demonstrando que tudo desliza fluidamente para seu interior.
Se, atualmente, temos sido desafiados por questões disparadas por uma sociedade mergulhada em um abismo de individualismo e violência generalizada, resultantes de um mundo que cerceia direitos e aparenta se espelhar pela face do obscurantismo, é justamente no chão da escola, que também sofre com essas agruras, que por vezes surgem exemplos de saída desse quadro... a tal “luz no fim do túnel”.
Isso porque, por diversas vezes, ainda que de forma incipiente e superando as precariedades cotidianas, a sala de aula é também o espaço em que se consegue perceber demonstrações de positividade por meio de pessoas que com suas experiências, ações, sensibilidade, mostram o quanto somos capazes de resistir ao caos e dar o exemplo do que é humanidade e civilidade.
E é com essa motivação que convidamos a todos a acompanhar nessa edição da REVISTA ELITE, que tem como temática: “Educação, Diversidades, Direitos e Proteção à Vida”, experiências exitosas na sala de aula em forma de produções que versam sobre a possibilidade de construção de uma realidade menos conflitante e mais harmônica.
Experiências que nasceram da expectativa de cultivar o respeito à diversidade e aos direitos e garantias fundamentais previstos constitucionalmente, assegurando assim a preservação da vida e da dignidade da pessoa humana.
São vivências, projetos, ações, abordagens, iniciativas que corroboram com uma ideia de equidade e, aos poucos, tem promovido a transformação da escola tradicional em escola diversa, inclusiva, democrática, na qual o convívio em sala de aula tem produzido resultados positivos, do ponto de vista social, legal e educacional.
Esta edição apresenta ao leitor novas possibilidades de fazer educação, através de exemplos desenvolvidos em ambientes que, mesmo diante de inúmeras dificuldades materiais, operacionais, socias e políticas, resistem e demonstram ser ‘ilhas’ de esperança e resultados significativos, sementes para bons frutos na seara educacional que, neste volume, gostaríamos de socializar com você, caro leitor, convidado a conhecer mais de perto algumas dessas ações.
Desejamos-lhe grandes reflexões e boa leitura!
Equipe REVISTA ELITE