Teoria do Flow: construção de jogos para a aprendizagem da matemática

Autores

Palavras-chave:

Jogos. Educação Matemática. Flow.

Resumo

O jogo e o brincar fazem parte das atividades cotidianas dos estudantes e são instrumentos que possibilitam a autodescoberta, motivação, autoconfiança, autoestima, estimula o raciocínio, a criatividade, contribuindo para a saúde física, cognitiva e social do estudante. Nesse Sentido, esse trabalho se concentra em compreender como a Teoria do Flow pode auxiliar na construção de jogos para a aprendizagem da matemática. O Flow é pautado no equilíbrio entre capacidade e desafio, caracterizada por uma profunda concentração em um conjunto limitado de estímulos que são aceitos pela pessoa como relevantes, ou seja, o instante em que uma pessoa está totalmente concentrada e absorta em uma atividade. Essas circunstâncias fornecem um ambiente em que a curiosidade e o desafio servem de motivação e facilitam a concentração, o envolvimento e consequentemente o aprendizado.  Os resultados apontam que é possível elaborar um jogo favorável à aprendizagem matemática, seguindo as oitos características apresentada no Flow, que são fundamentais para estruturar situações que promovam interação, desenvolvimento de postura de aprendizado, desafio, oportunidade de ação e exemplo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

ANA MARIA ANTUNES DE CAMPOS, DOUTORANDA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO

Doutoranda em Educação Matemática pela PUC-SP. Mestre em Educação pela Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Ensino Lúdico, Pós-Graduada em Didática e Tendências Pedagógicas. Possui graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade de Guarulhos (2007). Tem experiência na área de Educacional, com ênfase em Ensino e Aprendizagem na Sala de Aula, Formação de Educadores. Pesquisadora em Educação Matemática, Discalculia e Dificuldades de Aprendizagem. Autora de contos, poesias, artigos e livros na área educacional, dentre eles: Discalculia: superando as dificuldades de aprender matemática; Raciocínio Lógico: atividades para auxiliar crianças e adolescentes e Jogos matemáticos: uma nova perspectiva para Discalculia, todos publicado pela Editora WAK. Participante da Coletânea Saci Pererê: Novas HistóriasSonhei que, Por que Comigo, todos publicado pelo Projeto Apparere – Editora Perse. Atualmente é professora de Matemática Titular na Rede Estadual e professora de Educação Básica na Rede Municipal de Guarulhos.

Referências

COELHO, C. D. S. S. Jogos Matemáticos: uma Alternativa para estimular o processo ensino-aprendizagem. 50 fs. Dissertação de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional – UESC. Ilhéus: Bahia, 2015.
CSIKSZENTMIHALYI, M. Flow: the psychology of optimal experience. 1st ed. Harper Perennial Modern Classiscs, 1990.
_____________. Finding Flow: The Psychology of Engagement With Everyday Life. In: Psychology Today, jul/ago, p. 1-7, 1997.
______________. A descoberta do fluxo: a psicologia do envolvimento com a vida cotidiana. Rio de Janeiro. Rocco, 1999.
______________. Applications of Flow in Human Development and Education. The Collected Works of Mihaly Csikszentmihalyi. Springer International Publishing, 2014a.
______________. Flow and the Foundations of Positive Psychology. The Collected Works of Mihaly Csikszentmihalyi, Springer International Publishing 2014b.
CSIKSZENTMIHALYI, M.; WONG, M. M. Motivation and Academic Achievement: The Effects of Personality Traits and the Quality of Experience. In: CSIKSZENTMIHALYI, M. Applications of Flow in Human Development and Education. The Collected Works of Mihaly Csikszentmihalyi. Springer International Publishing, 2014.
GRANDO, R. C. O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula. 239 fs. Tese de doutorado em educação. Universidade Estadual de Campinas, 2000.
HÖGBERG, J.; HAMARI, H.; WÄSTLUND, E. Gameful Experience Questionaire (GAMAFULQUEST) an instrument for measuring the perceived gamefulness of system use. In: User Modeling and User-Adapted Interaction, v. 29(2), jun.,2019.
HUIZINGA, J. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. 2. ed. Tradução João Paulo Monteiro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

KIILI, K. On educational game design: building blocks of Flow experience. Tese de Doutorado em Filosofia, Tampere University of Technology. Tampere, Finland, 2005.
KILLI, K. EVALUATIONS OF AN EXPERIENTIAL GAMING MODEL. In: An Interdisciplinary Journal on Humans in ICT Environments, v. 2 (2), oct., p. 187-201, 2006.
KISHIMOTO, T. M. Jogos, brinquedo e brincadeiras no Brasil. In: Espacios em Blanco – Serie Indagaciones, n. 4, p. 81-106, jun., 2014.
MENEZES, S. B. D. Jogos matemáticos: aplicando em uma turma de curso técnico em enfermagem. 53fs. Dissertação de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Vitória da Conquista: BA, 2014.
NUNES, M. S. V. Elaboração e desenvolvimento de jogo matemático para aplicações web mobile como auxílio dos processos da matemática financeira. Dissertação de Mestrado Profissional em Computação Aplicada - Universidade Estadual Ceará – UECE, Ceará, 2017.
RODRIGUES, G. S. Uma Proposta de Aplicação de Jogos Matemáticos no ensino básico. Dissertação de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional – UNB. Brasília: DF, 2018.
SANTOS, W. O.; GOMES, T. C. S.; SILVA, C. C. V. Towards to flow state Identification, in Educationa Games: asn Empirical Study. In: Anais do XXVIII Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE 2017). VI Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE 2017), p. 702 – 711. 2017.
SILVA, U. M. As frações e os jogos matemáticos: uma relação de interação em turmas do 6º ano do ensino fundamental. 175fs. Dissertação de Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática. Universidade Federal de Alagoas, 2015.

Publicado

2021-08-29

Como Citar

DE CAMPOS, A. M. A. (2021). Teoria do Flow: construção de jogos para a aprendizagem da matemática . Encontro De Ludicidade E Educação Matemática, 3(1), e202102. Recuperado de https://revistas.uneb.br/index.php/elem/article/view/11950