NÃO DEIXE MORRER MINHA ESPERANÇA
A EXPERIÊNCIA DO MEBIC E AS CONTRIBUIÇÕES DE PAULO FREIRE PARA A EDUCAÇÃO POPULAR
DOI:
https://doi.org/10.38090/recs.2595-9980.2020.v4.n7.87Palabras clave:
MEBIC, Educação Popular, EJA, Paulo FreireResumen
Este texto tem por finalidade apresentar um pouco da história do Movimento de Educação de Base de Iniciativa Católica (MEBIC), identificando o contexto sócio-político, abordagens teóricas e práticas pedagógicas. O projeto parte do seguinte pressuposto: “Alfabetizar é conscientizar-se, é aprender a escrever a vida, como autor e como testemunha da história, é biografar-se, é existenciar-se, é historicizar-se” (FREIRE, 1989). Concebe a alfabetização não apenas como a aquisição do domínio da leitura e da escrita, mas como o desenvolvimento da capacidade de usar essas habilidades no âmbito pessoal e coletivo. Os dados empíricos analisados neste artigo são resultados de diferentes pesquisas que compõem o Núcleo de Estudos Pesquisa e Extensão Educacional Paulo Freire (NEPE-CNPq). A compreensão dos dados fundamenta-se nos pressupostos da abordagem qualitativa. Do ponto de vista técnico-metodológico, utilizou-se análise documental, observação e entrevistas, visando apresentar os perfis e os saberes construídos na-pela experiência na EJA. Os/as educandos/as do MEBIC têm um bom desempenho na oralidade, mas muita dificuldade e medo de escrever; enfatizam o tempo todo que não sabem escrever, que seu texto tem muitos erros e parecem morrer de vergonha no momento de expor seus conhecimentos acerca da língua escrita. Além disso, esperam encontrar escolas que sejam acolhedoras e cuja organização do trabalho pedagógico seja acessível a eles e satisfaça as necessidades do/a trabalhador/a. Esperam ainda que a escola possa educá-los/as, ou seja, emancipá-los/as pelo saber, integrar e praticar uma política ativa de justiça social e cognitiva em benefício, principalmente, dos que são pouco escolarizados/as.
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