Desafios ao traduzir: algumas estratégias empregadas na tradução de Everything Counts de Ama Ata Aidoo
DOI :
https://doi.org/10.69969/revistababel.v10i1.8201Mots-clés :
Tradução intercultural, Literatura pós-colonial, Ama Ata Aidoo, Everything counts, Estratégias de traduçãoRésumé
O presente artigo tem como principal objetivo apresentar as estratégias de tradução utilizadas para traduzir o conto Everything Counts (1970), que compõe a coleção No sweetness here da escritora de Gana, Ama Ata Aidoo. O trabalho foi realizado pelo grupo “The uses of translation: black feminism and womanism as response to racism”, uma ação extensionista desenvolvida na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Seabra. Esta pesquisa possui natureza qualitativa e foi realizada por meio de levantamento bibliográfico, focada em explorar algumas demandas acerca das estratégias de tradução. Intenta-se para tanto, discutir as teorias que aportaram essa prática tradutória, a saber: a perspectiva desconstrutivista, a tradução intercultural e suas possíveis interações com a teoria pós-colonial. Utilizou-se como sustentáculo teórico, escritos de Rosemary Arrojo (1986), Jacques Derrida (2002), Decio Torres (2009); Susan Bassentt (2007), Maria Aparecida Salgueiro (2010), Meire Ivone Silva (2007). Pretende-se com esse trabalho contribuir com os estudos que envolvem tradução e negritudes. Observou-se que apesar de uma tarefa complexa, a tradução de textos que compõe a literatura pós-colonial é uma tarefa possível, a partir de um fazer tradutório que perceba a tradução não como uma mera transferência de significado entre línguas, mas como um processo que examina a(s) cultura(s) (de partida e chegada) na criação do novo texto.
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Références
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