Teoria versus realidade: a pronúncia de inglês como língua franca e o aprendiz adulto
DOI :
https://doi.org/10.69969/revistababel.v9i1.6109Mots-clés :
Inglês como língua franca, Identidade, Inteligibilidade, Sotaque, Aprendiz adultoRésumé
O objetivo desta pesquisa é investigar as visões do aprendiz adulto iniciante a respeito da pronúncia de inglês no contexto de Inglês como Língua Franca (ILF). Considerando que um aspecto bastante forte de identidade dos falantes é o sotaque e que no contexto de ILF é comum entre os falantes o desejo de manter seus sotaques, este trabalho se propõe a verificar as visões dos aprendizes adultos por meio de questionário e analisá-las à luz dos pontos chave das teorias: noções atuais da influência da língua inglesa; identidade dos falantes; sotaques dos falantes não nativos e inteligibilidade. Após análises, identificou-se que entre os 16 aprendizes iniciantes que responderam ao questionário, vários já têm a noção de que o inglês hoje é uma língua global, enquanto que muitos ainda o veem como pertencente a uma nação. A maioria dos participantes apresenta uma forte posição de identidade como brasileiros falantes de inglês. A respeito dos sotaques, grande parte procura atingir a pronúncia nativa, escolhe a variação estadunidense e considera o fator de inteligibilidade o mais importante durante comunicações, julgando o sotaque não nativo menos inteligível. Com este trabalho, espera-se demonstrar que, apesar das teorias de ILF serem bastante disseminadas no meio acadêmico, dentro da sala de aula os aprendizes têm visões que nem sempre correspondem às teorias.
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