Perspectivas de língua na EaD: reflexões sobre a educação linguística a partir de narrativas de coordenadoras e professores formadores
DOI:
https://doi.org/10.69969/revistababel.v10i1.8875Palavras-chave:
Língua, Ensino de língua, Narrativas, Educação a distânciaResumo
No atual cenário educativo, em que os processos de ensino e aprendizagem de línguas estão inseridos, as práticas de linguagem se complexificam e neste sentido se materializam cada vez mais em contextos fluidos e integrados, hibridizando-se práticas presenciais e a distância. Assim, o uso das tecnologias bem como as diversas possibilidades comunicativas, por sua vez, fomentam a necessidade de práticas de ensino que favoreçam a autonomia e a interação entre os sujeitos envolvidos nestes processos. Levando em consideração a complexidade desse cenário na sociedade contemporânea, é relevante compreender os efeitos da concepção de língua que orienta essas práticas. Neste sentido, acreditamos que aprender uma língua, desde uma perspectiva holística, pressupõe proporcionar um arcabouço de conhecimentos que poderão contribuir para a formação social do indivíduo, como um ser atuante na sociedade, consciente dos seus direitos e deveres enquanto cidadão; daí a importância de uma concepção de língua que oriente o ensino e aprendizagem tendo em vista esses aspectos. Dessa forma, é preciso entender de que maneira ditas concepções influenciam a prática educativa, no contexto de EaD, nosso locus investigativo, quanto ao ensino e à aprendizagem de línguas. Portanto, configura-se como objetivo deste escrito refletir acerca das concepções de língua na EaD a partir de narrativas multissemióticas produzidas por coordenadores e professores formadores de língua estrangeira.
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