Desafios ao traduzir: algumas estratégias empregadas na tradução de Everything Counts de Ama Ata Aidoo

Autores

  • Roquilane de Jesus Santos Universidade do Estado da Bahia
  • Raphaella Silva Pereira de Oliveira Secretaria Municipal da Educação de Salvador/Universidade do Estado da Bahia
  • Maisa Santos dos Anjos Universidade do Estado da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.69969/revistababel.v10i1.8201

Palavras-chave:

Tradução intercultural, Literatura pós-colonial, Ama Ata Aidoo, Everything counts, Estratégias de tradução

Resumo

O presente artigo tem como principal objetivo apresentar as estratégias de tradução utilizadas para traduzir o conto Everything Counts (1970), que compõe a coleção No sweetness here da escritora de Gana, Ama Ata Aidoo. O trabalho foi realizado pelo grupo “The uses of translation: black feminism and womanism as response to racism”, uma ação extensionista desenvolvida na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Seabra. Esta pesquisa possui natureza qualitativa e foi realizada por meio de levantamento bibliográfico, focada em explorar algumas demandas acerca das estratégias de tradução. Intenta-se para tanto, discutir as teorias que aportaram essa prática tradutória, a saber: a perspectiva desconstrutivista, a tradução intercultural e suas possíveis interações com a teoria pós-colonial. Utilizou-se como sustentáculo teórico, escritos de Rosemary Arrojo (1986), Jacques Derrida (2002), Decio Torres (2009); Susan Bassentt (2007), Maria Aparecida Salgueiro (2010), Meire Ivone Silva (2007). Pretende-se com esse trabalho contribuir com os estudos que envolvem tradução e negritudes. Observou-se que apesar de uma tarefa complexa, a tradução de textos que compõe a literatura pós-colonial é uma tarefa possível, a partir de um fazer tradutório que perceba a tradução não como uma mera transferência de significado entre línguas, mas como um processo que examina a(s) cultura(s) (de partida e chegada) na criação do novo texto.

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Biografia do Autor

Roquilane de Jesus Santos, Universidade do Estado da Bahia

Graduada em Letras, Língua Inglesa e suas respectivas literaturas pela Universidade do Estado da Bahia, Campus XXIII, Seabra. Participante do projeto "The uses of translation: black feminism and womanism as response to racism".

Raphaella Silva Pereira de Oliveira, Secretaria Municipal da Educação de Salvador/Universidade do Estado da Bahia

Professora de Língua Inglesa na Secretaria Municipal da Educação de Salvador (SMED) e na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus XXIII, Seabra. Mestra em Crítica Cultural pela UNEB. Pesquisadora vinculada ao grupo Desleituras. Coordenadora do projeto "The uses of translation: black feminism and womanism as response to racism".

Maisa Santos dos Anjos, Universidade do Estado da Bahia

Graduanda em Letras, Língua Inglesa e suas respectivas literaturas pela Universidade do Estado da Bahia, Campus XXIII, Seabra. Participante do projeto "The uses of translation: black feminism and womanism as response to racism".

Referências

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Publicado

06.07.2020

Como Citar

DE JESUS SANTOS, R.; SILVA PEREIRA DE OLIVEIRA, R.; SANTOS DOS ANJOS, M. Desafios ao traduzir: algumas estratégias empregadas na tradução de Everything Counts de Ama Ata Aidoo. Babel: Revista Eletrônica de Línguas e Literaturas Estrangeiras, Alagoinhas, BA, v. 10, n. 1, p. 114–127, 2020. DOI: 10.69969/revistababel.v10i1.8201. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/babel/article/view/8201. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE