Literaturas angolanas e Baianidades literárias

diálogos existencialistas interdisciplinares

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v17i1.17074

Palavras-chave:

Literaturas, Existencialismo, Interdisciplinaridade

Resumo

Este texto aborda a relação existencialista entre as literaturas angolanas e baianas, levando em consideração elementos culturais e históricos compartilhados por ambas. Autores como Fanon, Sartre, Heidegger e Beauvoir são utilizados como referência para a análise de diversas obras literárias. O autor se coloca como um pesquisador de literatura e filosofia, com interesse em compreender as relações existencialistas presentes nas obras literárias, especialmente as de matriz africana. O estudo é baseado em uma abordagem qualitativa e interdisciplinar, com revisão bibliográfica e análise de obras literárias. O objetivo é promover um diálogo intercultural e interdisciplinar entre as literaturas angolanas e baianas, bem como contribuir para a compreensão dos processos históricos e culturais envolvidos. Acredita-se que os resultados obtidos possam contribuir para a produção de novas pesquisas e reflexões críticas sobre as literaturas e culturas envolvidas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Everton Nery Carneiro, Universidade do Estado da Bahia

Graduação em Filosofia (FBB) ; Graduação em Geografia (UEFS); Especialização em Filosofia Contemporânea  (São Bento); Especialização em Ética e  Educação (EST); Especialização em Educação e Políticas Publicas (FACIBA); Mestrado em Teologia e Ética (EST). Doutorado em Teologia (Escola Superior de Teologia).

Referências

ALVES, C. Navio Negreiro. In: ______. Espumas Flutuantes. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 83-91.
AMADO, J. Entrevista concedida ao jornal "O Globo" em 1949. Disponível em: http://www.jorgeamado.com.br/obras_detalhe.php?id=21. Acesso em: 03 abr. 2023.
AMADO, J. Gabriela, Cravo e Canela. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
AMADO, Jorge. Capitães da Areia. Rio de Janeiro: Record, 2008.
AMADO, Jorge. Tenda dos Milagres. 28ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1969.
AMOROSO, Maria Bethânia. A poética da literatura baiana. In: Estudos literários e culturais. Salvador: Editora UFBA, 2015.
ANTÓNIO, Suzana. A literatura angolana e os desafios do pós-colonialismo. In: Estudos literários e culturais. Luanda: Editora Nzila, 2016.
BEAUVOIR, Simone de. O segundo sexo. São Paulo: Difusão Europeia do Livro, 2016.
BETTENCOURT, Urbano. Os Pretos de Pousaflores. Lisboa: Caminho, 1976. MPLA. Declaração sobre a condição da mulher angolana. Luanda: MPLA, 1978.
BUBER, Martin. Eu e Tu. São Paulo: Ed. Centauro, 2001.
CANDIDO, Antonio. Literatura de cordel: história e atualidade. In: Vários escritos. São Paulo: Editora Duas Cidades, 2002.
CANDIDO, Antonio. Literatura e Sociedade. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2000.
COUTO, Mia. O outro pé da sereia. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
COUTO, Mia. Pensatempos: textos de opinião. Maputo: Alcance Editores, 2017.
EVARISTO, Conceição. Olhos d’água. Rio de Janeiro: Pallas, 2014.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FERREIRA, Isabel. Literaturas africanas de expressão portuguesa. Lisboa: Universidade Aberta, 2006.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Petrópolis: Vozes, 2012.
LEBENSZTAYN, Ieda. Jorge Amado: a voz e a identidade da Bahia. In: Teoria literária e crítica cultural. São Paulo: Editora Unesp, 2007.
MINGAS, Amélia. A importância do diálogo na construção do conhecimento. Revista Educação e Linguagens, n. 1, p. 27-37, 2008.
NETO, Agostinho. Sagrada Esperança. Lisboa: Edições 70, 1974.
NETO, Agostinho. Sagrada Esperança: poemas escolhidos. Lisboa: Sá da Costa, 1980.
PEPETELA. A Geração da Utopia. 5ª ed. São Paulo: Ática, 1992.
PEPETELA. Mayombe. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
PEPETELA. O cão e os caluandas. Luanda: Mayamba, 2008.
QUERINO, Manuel. A Bahia de outrora. Salvador: Livraria Progresso, 1964.
Referências das obras literárias mencionadas:
RIBEIRO, J. U. Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Editora Nova Fronteira. 1994
RIBEIRO, João Ubaldo. Sargento Getúlio. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
RIBEIRO, João Ubaldo. Viva o Povo Brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 1984.
RUI, Manuel. A literatura angolana e a tradição oral. In: Estudos literários e culturais. Luanda: Editora Nzila, 2014.
SANTOS, Lívia. Carolina Maria de Jesus: a voz dos excluídos. In: Teoria literária e crítica cultural. São Paulo: Editora Unesp, 2019.
SARTRE, J. P. O ser e o nada. Petrópolis, RJ: Vozes, 1956.
SARTRE, J.-P. (1970). O Existencialismo é um Humanismo. Editora Nova Cultural. 1970.
TODOROV, Tzvetan. Teoria da Literatura: Formalistas Russos. São Paulo: Martins Fontes, 1965.
VIEIRA, Luandino. Luandino Vieira: entrevistas. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2003.
VIEIRA, Luandino. Luuanda. Lisboa: Edições 70, 1963.

Downloads

Publicado

2023-06-18

Como Citar

CARNEIRO, E. N. Literaturas angolanas e Baianidades literárias: diálogos existencialistas interdisciplinares. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 10–27, 2023. DOI: 10.35499/tl.v17i1.17074. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/17074. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

v. 17 n. 1 (2023)

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO

Licença

Autor(es) conservam os direitos de autor e concedem à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.