BNCC e o ensino de Português:

uma normativa curricular para a língua [em face do pretuguês] ou a linguagem [dos falantes] sob força de lei?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v18i1.19967

Keywords:

BNCC, Currículos, Ensino de língua, Linguagem

Abstract

This work presents some considerations regarding the National Common Curricular Base (BNCC), regarding issues linked to the teaching of the Portuguese language in Brazil, territoriality and racial belonging, historical processes, that involve, in the field of education, teacher training and the construction of citizenship of schoolboys and schoolgirls in these times of reaffirmation of the democratic State of right and the decolonial wave. Therefore, it is a political approach in terms of the thought of Paulo Freire, patron of Brazilian education who considered the act of educating political (FREIRE, 1980; 1983;1989; 1996). It is based on this perspective that the BNCC will be approached and under the theoretical contribution of pragmatic discourse analysis, based on discursive-deconstructive analysis (cf. ARAÚJO, 2020).

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Alex Pereira de Araújo, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutor em Memória: Linguagem e Sociedade pela UESB (com bolsa nacional da CAPES e bolsa do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior da CAPES na Paris 3), é Mestre em Letras: Linguagens e Representações pelo PPGL da UESC (2009-2011), com graduação em Letras Modernas: Português/Francês (1995-2000) pela UESC, tendo Participado dos programas do Ministério das Relações Exteriores da França (Ministère des Affaires Étrangères): Connaissance de la France em 2000 e do Profs en France (2007) no CAVILAM de Vichy (Universidade Blaise Pascal). Atualmente, participa do grupo de pesquisa GELPOC (Grupo de Pesquisas em Linguagem, Poder e Contemporaneidade), liderado pelo professor Doutor Alexandre Fernandes do IFBA (Campus Porto Seguro) e é membro do Movimento Negro Unificado de Itabuna-BA.

References

ALENCAR, Chico; GENTILI, Pablo. Educar na esperança em tempos de desencanto. – Petrópolis - RJ: Vozes, 2001.

ARAÚJO, Alex Pereira de. Exu diaspórico: um conceito decolonial forjado para compreender o princípio exúlico de comunicação e a pedagogia das encruzilhadas. Revista Calundu, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 4–24, 2024. DOI: https://doi.org/10.26512/revistacalundu.v7i2.50906. Disponível em: <https://periodicos.unb.br/index.php/revistacalundu/article/view/50906> . Acesso em: 21 mar. 2024.

ARAÚJO, Alex Pereira de. A língua-linguagem como encruzilhada: desafios e implicações tradutórias de um conceito decolonial em elaboração. Língu@ Nostr@, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 76 - 99, 2022. DOI: 10.29327/232521.8.2-6. Disponível em: <https://periodicos2.uesb.br/index.php/lnostra/article/view/13091>. Acesso em: 10 mar. 2024.

ARAÚJO, Alex Pereira de. A ordem do discurso de Michel Foucault: 50 anos de uma obra que revelou o jogo da rarefação dos sujeitos e a microfísica dos discursos. Unidad Sociológica, Buenos Aires, v. 19, n. 5, jun/-set., 2020. Disponível em: <https://philarchive.org/archive/PERAOD-7>. Acesso em 10 mar., 2024.

ARAÚJO, Alex Pereira de. A desconstrução da política linguística educacional: em foco a identidade do professor de português. Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 11, n. 3, p. 1259–1280, 2016. DOI: <https://doi.org/10.21723/riaee.v11.n3.2827>. Disponível em:

https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/2827. Acesso em: 9 mar. 2024.

ARAÚJO, Alex Pereira de. A desconstrução da ordem do discurso e a violência simbólica nas Orientações Curriculares Nacionais: em questão a identidade do sujeito-professor. Revista Horizontes de Linguística Aplicada, [S. l.], v. 11, n. 2, 2013. DOI: <https://doi.org/10.26512/rhla.v11i2.1211.>. Disponível em: <http://periodicos.unb.br/index.php/horizontesla >. Acesso em: 9 mar. 2024.

ARAÚJO, Alex Pereira de. QECR e o ensino de português língua estrangeira: autonomia e alteridade. In.: RIBEIRO, Maria d’Ajuda Alomba (Org.). Português como língua estrangeira na UESC: questões identitárias. – Ilhéus-BA: Editus, 2012.

ARAÚJO, Alex Pereira de.; FERREIRA, Élida Paulina. A identidade em parâmetros curriculares: em questão a subjetividade do professor de português. Revista Eletrônica de Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v. 5, no. 2, p.96-123, nov. 2011. DOI: <https://doi.org/10.14244/19827199226>. Disponível em: <http://www.reveduc.ufscar.br>. Acesso em: 9 mar. 2024.

ARAUJO. Alex P. A ordem do discurso e a violência simbólica nos PCN e nas Orientações: em questão a identidade do professor de português construída sob a força de lei. Dissertação (Mestrado em Letras: Linguagens e Representações) – DLA, Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), Universidade Estadual de Santa Cruz, Ilhéus-BA, 2011.

ARAÚJO, Alex Pereira de. A Desconstrução dos PCN de Língua Portuguesa e a Questão da Identidade Docente. Campinas, SP: Revista Educação e Cidadania v. 9, nº 1, p. 61-69, jan./jun. (2010). Disponível em: <https://philpapers.org/archive/PERADD-12.pdf>. Acesso: 9 mar. 2024.

ALTHUSSER, Louis. Sobre a reprodução. Tradução de Guilherme João de Freitas Teixeira; introdução de Jacques Bidet. 2ª ed. – Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2008.

AUROUX, Sylvain. A revolução tecnológica da gramatização. Tradução de Eni Puccinelli Orlandi. – Campinas-SP: Editora da Unicamp, 1992. (Coleção Repertórios).

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília-DF, 2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília-DF, 2005.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.

CALVET, Louis-Jean. As políticas linguísticas. Tradução de Isabel de Oliveira Duarte, Jonas Tenfen e Marcos Bagno de Araújo. Prefácio Gilvan Mülher de Oliveira. – São Paulo: Parábola Editorial: IPOL, 2007. (col. Na Ponta da Língua).

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Tradução Claudio Willer; Ilustração Marcelo D’Salete. – São Paulo: Veneta, 2020.

FANON, Frantz. Pele negra, máscara branca. Tradução de Renato da Silveira. – Salvador: EDUFBA, 2008.

FREIRE, Paulo.; HOURTON, Myles. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. – Petrópolis-RJ: Vozes, 2003.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 28ª edição – São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23ª edição – São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da Liberdade. 14ª edição. – Rio de Janeiro: Paz e Terra,1983.

FREIRE, Paulo. Freire: Educar é um ato político. Diário do Povo, 14 ago.1980. Disponível em: <https://acervo.paulofreire.org/handle/7891/3041> Acesso em: 12 mar. 2024.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola (coleção Leituras Filosóficas).

FOUCAULT, Michel. Resumos do Collège de France (1970-1982). Tradução de Andrea Daher. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1997.

GENTILI, Pablo (org.). Pedagogia da Exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 16ª edição – Petrópolis-RJ: Vozes, 2009.

GERALDI, J. A ambiguidade dos letrados e o ensino da língua materna no Brasil. Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, v. 5, n. 1, p. 108-121, 17 abr. 2015. Disponível em: <https://periodicos.uesc.br/index.php/eidea/article/view/435>. Acesso em 9 mar. 2024.

GERALDI, João Wanderlei. Concepções de linguagem e ensino de português. In.: GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. – São Paulo: Ática, 2006.

GERALDI, João Wanderlei. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. 3ª reimpressão – Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 2002.

GONZALES, Lélia. O golpe de 1964: o novo modelo econômico e a população negra. In.: GONZAKES, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de negro. – Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, jan./jun. 1988.

GNERRE, Maurizio. Linguagem, escrita e poder. – São Paulo: Martins Fontes, 1994.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. – São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

POSSENTI, Sírio. Um programa mínimo. In: BAGNO, Marcos. (Org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.

POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática? — Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 1996. (Coleção Leituras no Brasil)

RAJAGOPALAN, Kanavillil. Por uma linguística crítica: linguagem, identidade e a questão ética. – São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

SANTOS, Antônio Bispo dos. A terra dá, a terra quer. Imagens de Santídio Pereira – São Paulo: Ubu Editora/PISEAGRAMA, 2023.

SILVA, Tomaz Tadeu da. Os novos mapas culturais e o lugar do currículo numa paisagem pós-moderna. In.: Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio (org.). – 6ª edição – Petrópolis-RJ: Vozes, 2004.

SOARES, Magda. B. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 14ed. São Paulo: Ática, 1996.

Published

2024-06-09

How to Cite

ARAÚJO, A. P. de. BNCC e o ensino de Português:: uma normativa curricular para a língua [em face do pretuguês] ou a linguagem [dos falantes] sob força de lei?. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 11–28, 2024. DOI: 10.35499/tl.v18i1.19967. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/19967. Acesso em: 16 jul. 2024.

Issue

Section

DOSSIÊ TEMÁTICO