A variação do futuro verbal em português: teste de percepção/atitude na cidade de Feira de Santana-BA
DOI :
https://doi.org/10.35499/tl.v0i3.154Mots-clés :
Variação, Mudança, Futuro verbal, Teste de percepção/atitude,Résumé
Neste artigo, investiga-se a percepção das formas de futuro verbal na cidade de Feira de Santana – BA. Experiências com pesquisa variacionista sobre o futuro verbal conduziram ao questionamento do problema da avaliação, já mencionado por Weinreich, Labov & Herzog (1968). Assim, elaborou-se um procedimento para o registro da avaliação subjetiva desse fenômeno, controlando contextos, estruturas e condições de produção linguística, com base em técnicas de pesquisa de atitudes previstas em Labov (1972) e Fasold (1987). Os testes de percepção/atitude permitem captar generalizações que revelam possíveis relações entre avaliação subjetiva e motivação para a seleção e o uso consciente de formas linguísticas alternativas. Para a pesquisa, aplicou-se um questionário a estudantes de escolas públicas e privadas dos níveis fundamental e médio e a universitários no início e no final do curso de graduação. Considerando várias projeções de futuridade, o teste apresenta seis questões em que o informante deve assinalar a expressão que usaria em cada situação e uma questão em que deve assinalar a expressão que não usaria. As variantes foram apresentadas em ordem aleatória e em frases diferentes. Os resultados mostram que: a) o futuro simples é adquirido entre a 4ª e a 5ª séries do ensino fundamental; b) a perífrase com ir + infinitivo concorre com o futuro simples, superando-o em quase todos os contextos; c) o maior índice de uso do futuro simples ocorre com universitários; d) em todos os níveis educacionais, as formas com gerundismo foram consideradas “erradas”.
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