Nas veredas do chiste e do riso

Autores/as

  • JOÃO PAULO SANTOS SILVA Mestre em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Sergipe.

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v12i1.4586

Palabras clave:

Guimarães Rosa, ficção, cômico,

Resumen

Este trabalho analisa trechos da obra Grande sertão: veredas (1956), de João Guimarães Rosa (1908-1967), buscando a interface entre a ficção rosiana e a perspectiva da comicidade. Para tanto, partiremos de um instrumental teórico sobre o cômico e o risível, a saber, Freud (1977) e Jolles (1976), além das discussões críticas de Galvão (1986), Nunes (2013), Utéza (1994) e Hansen (2000). As recriações linguísticas de Rosa, se interpretadas segundo a teoria psicanalítica de Freud (1977), podem ser vistas como algo de que se derivam prazer em momentos de tensão, suscitando um alívio, o que permite não só que leitor prossiga na leitura, como também que a narrativa, porque densa devido às tensões das batalhas dos jagunços, flua com momentos de distensão. No entanto, a sua função vai além disso: a relativização de valores e de comportamentos talvez seja o mais recorrente. Nesse caso, portanto, o cômico decorre de uma inversão da lógica cultural e contribui para a superação de preocupações metafísicas pelo riso. 

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Publicado

2018-07-19

Cómo citar

SILVA, J. P. S. Nas veredas do chiste e do riso. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 204–218, 2018. DOI: 10.35499/tl.v12i1.4586. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/4586. Acesso em: 22 nov. 2024.

Número

Sección

ARTIGOS