O real e o ficcional

o sertão do São Francisco nos romances Os cabras do coronel e A Dama do Velho Chico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v17i1.16861

Resumen

A literatura é produzida a partir da construção imaginária dos escritores que lançam um olhar sobre a realidade e a interpretam, constituindo assim universos simbólicos. Com isso, observa-se que Wilson Lins no seu romance Os cabras do Coronel (1964) e Carlos Barbosa em A dama do Velho Chico (2002), ao lançarem seus olhares sobre o universo sertanejo do São Francisco, recriam em suas obras possibilidades de representação daquele espaço. Os dramas dos sertanejos retratados por muito tempo como os eternos retirantes, reconfiguram-se e revelam suas vivências em meio às intempéries climáticas, constituindo seus modos de vida. A relação estabelecida entre o real e o ficcional, nos permitiu apresentar algumas discussões a respeitos do conceito de verossímil apresentado por Tzvetan Todorov (2003) e como Linguagem e Literatura se articulam para a constituição do texto literário pautada por Lúcia Castelo Branco e Ruth Silva Silviano Brandão (1995). Assim, os dramas dos sertanejos retratados por muito tempo como os eternos retirantes, se reconfiguram e revelam as vivências de um povo que em meio às intempéries climáticas, constituem seus modos de vida enriquecidos culturalmente e fertilizados pelas águas do Velho Chico.

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Biografía del autor/a

Joseilton Ribeiro do Bonfim, Universidade do Estado da Bahia

Doutorando e Mestre em Estudos de Linguagem, pelo Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da Universidade do Estado da Bahia. Professor da rede Estadual da Bahia.

Citas

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Publicado

2023-06-18

Cómo citar

BONFIM, J. R. do; SOUZA, M. A. dos S. . O real e o ficcional: o sertão do São Francisco nos romances Os cabras do coronel e A Dama do Velho Chico. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 169–180, 2023. DOI: 10.35499/tl.v17i1.16861. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/16861. Acesso em: 24 nov. 2024.

Número

Sección

DOSSIÊ TEMÁTICO