Jacques Derrida: "O verso de tudo que eu escrevo"

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DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v14i2.9234

Abstract

In “Envois”, from La Carte Postale, Jacques Derrida says: “le ‘verso’ de tout ce que j’écris” (1980, p. 212). We can hear this phrase as if Derrida’s philosophy demanded a reading that claimed, even in prose, the instance of the verse, as if we could read it as a power of verse. We will see that, in Derrida, there is a common way of going to what burns, the dead and to love, to ashes and to lovers, showing that there is something in common between a language of catastrophe and a language of lovers: the disjunction. The philosopher goes, as in a poem, limping, following a bumpy path, deviated, full of turns, going through caesuras, through cuts. This article aims, based on the dialogue between some books and essays by the philosopher, such as Che cos’è la poesia, Feu la cendre and others, in addition to La Carte Postale, to show how Derrida’s writing, operating by cutting, challenges the form (prose and verse), the enre (poem, novel, essay, letter) and the category of thought (poetry and philosophy), inscribing, in the “‘verse’ de tout ce que j’écris”, the love and the catastrophe, the love and the mourning.

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Author Biography

Danielle Magalhães, UFRJ

Pós-doutoranda no PPG de Ciência da Literatura da UFRJ, bolsista Nota 10 FAPERJ.

 

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Published

2020-12-14

How to Cite

MAGALHÃES, D. Jacques Derrida: "O verso de tudo que eu escrevo". Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 12–26, 2020. DOI: 10.35499/tl.v14i2.9234. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/9234. Acesso em: 23 nov. 2024.

Issue

Section

DOSSIÊ TEMÁTICO