Jacques Derrida: "O verso de tudo que eu escrevo"

Authors

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v14i2.9234

Abstract

In “Envois”, from La Carte Postale, Jacques Derrida says: “le ‘verso’ de tout ce que j’écris” (1980, p. 212). We can hear this phrase as if Derrida’s philosophy demanded a reading that claimed, even in prose, the instance of the verse, as if we could read it as a power of verse. We will see that, in Derrida, there is a common way of going to what burns, the dead and to love, to ashes and to lovers, showing that there is something in common between a language of catastrophe and a language of lovers: the disjunction. The philosopher goes, as in a poem, limping, following a bumpy path, deviated, full of turns, going through caesuras, through cuts. This article aims, based on the dialogue between some books and essays by the philosopher, such as Che cos’è la poesia, Feu la cendre and others, in addition to La Carte Postale, to show how Derrida’s writing, operating by cutting, challenges the form (prose and verse), the enre (poem, novel, essay, letter) and the category of thought (poetry and philosophy), inscribing, in the “‘verse’ de tout ce que j’écris”, the love and the catastrophe, the love and the mourning.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Danielle Magalhães, UFRJ

Pós-doutoranda no PPG de Ciência da Literatura da UFRJ, bolsista Nota 10 FAPERJ.

 

References

AGAMBEN, Giorgio. O cinema de Guy Debord. Image et mémoire, Hoëbeke, 1995, pp. 65-76. Disponível em: https://territoriosdefilosofia.wordpress.com/2014/05/26/o-cinema-de-guy-debord-giorgio-agamben/ Acesso em: 19 março 2020.

AGAMBEN, Giorgio. O fim do poema. Categorias italianas: estudos de poética e literatura. Tradução de Carlos Capela, Vinícius Honesko e Fernando Coelho. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014.

AGAMBEN, Giorgio. Ideia da prosa. Tradução de João Barrento. Lisboa: Edições Cotovia, 1999.

DERRIDA, Jacques. Che cos’è la poesia?. Inimigo Rumor, Tradução de Tatiana Rios e Marcos Siscar, nº10, 2001.

DERRIDA, Jacques; BENNINGTON, Geoffrey. Circonfissão. Tradução de Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1996.

DERRIDA, Jacques. O cartão-postal: de Sócrates a Freud e além. Tradução de Ana Valeria Lessa e Simone Perelson. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

DERRIDA, Jacques. La Carte Postale: de Socrate à Freud et au-delà. Paris: Flammarion, 1980.

DERRIDA, Jacques. La difunta ceniza / Feu la cendre. Tradução de Daniel Alvaro e Cristina de Peretti. Buenos Aires: La Cebra, 2009.

DERRIDA, Jacques. Espectros de Marx: o estado da dívida, o trabalho do luto e a nova Internacional. Tradução de Anamaria Skinner. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994.

DERRIDA, Jacques. Força de Lei: o fundamento místico da autoridade. Tradução de Leyla Perrone-Moisés. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

DERRIDA, Jacques. Gêneses, genealogias, gêneros e o gênio: os segredos do arquivo. Tradução de Eliane Lisboa; Porto Alegre: Sulina, 2005.

DERRIDA, Jacques. O monolinguismo do outro: ou a prótese de origem. Tradução de Fernanda Bernardo. Porto: Campo das Letras, 2001.

LACAN, Jacques. Lituraterra. Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

MALLARMÉ, Stéphane. Crise de vers. Oeuvres complètes. Paris: Gallimard, 1974, pp. 360-368.

MALLARMÉ, Stéphane. Un coup de dés jamais n’abolira le hasard. CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de; PIGNATARI, Décio. Mallarmé. São Paulo: Perspectiva, 1974.

Published

2020-12-14

How to Cite

MAGALHÃES, D. Jacques Derrida: "O verso de tudo que eu escrevo". Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 12–26, 2020. DOI: 10.35499/tl.v14i2.9234. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/9234. Acesso em: 17 jul. 2024.

Issue

Section

DOSSIÊ TEMÁTICO