Sobrevivendo à fronteira: o Spanglish como estratégia de resistência na literatura chicana

Authors

  • Carla de Figueiredo Portilho Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v0i7.593

Keywords:

Spanglish, Literatura chicana, Estratégias de resistência.

Abstract

O objetivo deste ensaio é discutir o uso do Spanglish na fronteira México-EUA como uma estratégia de resistência à
dominação da cultura hegemônica. Definido por Gloria Anzaldúa como uma língua que nasceu da necessidade dos
chicanos de se identificarem como comunidade étnica, o Spanglish é um aspecto cultural marcante da fronteira, por
meio do qual a cultura chicana tem reclamado o seu espaço ao longo do tempo. A mudança de códigos inerente ao
Spanglish, a alternância entre o inglês e o espanhol, significa, não uma divisão da comunidade chicana entre duas
culturas, mas sim uma opção política por uma descentralização de poder. Expressar-se nas duas línguas, para a comunidade chicana, equivale a retirar a língua hegemônica da sua posição central e buscar uma redistribuição mais
igualitária do poder.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Carla de Figueiredo Portilho, Universidade Federal Fluminense

Departamento de Letras Estrangeiras Modernas, Universidade Federal Fluminense. E-mail para contato:
carla_portilho@id.uff.br.

Published

2013-12-29

How to Cite

PORTILHO, C. de F. Sobrevivendo à fronteira: o Spanglish como estratégia de resistência na literatura chicana. Tabuleiro de Letras, [S. l.], n. 7, p. 03–18, 2013. DOI: 10.35499/tl.v0i7.593. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/593. Acesso em: 17 jul. 2024.

Issue

Section

SEÇÃO LIVRE