SURREALISMO E MARXISMO: A necessidade contra o desejo de ortodoxia

Autores

  • Anderson da Costa Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v0i6.368

Palavras-chave:

Surrealismo, Partido Comunista Francês, Arte de Propaganda, André Breton, Leon Trotsky

Resumo

Entre 1925 e 1935 os surrealistas franceses travaram um debate intenso e nada harmonioso com o Partido Comunista Francês (PCF). Acreditando haver pontos de convergência entre os ideais de esquerda e os ideais libertários que pontuavam a busca surrealista, alguns membros do Grupo de Paris tão logo aceitos pelo PCF passam a divergir abertamente em relação às práticas revolucionárias do partido, de quem não aceitam ingerência alguma no interior do movimento surrealista. O presente artigo procura discutir a atribulada relação do surrealismo com o PCF, a qual passa pela recusa à chamada “lógica de estado” e à arte de propaganda, além da concepção surrealista de arte e do seu papel no processo revolucionário, o que culminaria na aproximação com Trostky e no Manifesto por uma arte revolucionária independente, escrito a quatro mãos por André Breton e o revolucionário russo no México.

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Biografia do Autor

Anderson da Costa, Universidade Federal de Santa Catarina

Pós-Doutorando em Estudos da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina. Bolsista Pós-Doc Reuni. Doutor em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina. 

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Publicado

2013-07-26

Como Citar

DA COSTA, A. SURREALISMO E MARXISMO: A necessidade contra o desejo de ortodoxia. Tabuleiro de Letras, [S. l.], n. 6, p. 141–160, 2013. DOI: 10.35499/tl.v0i6.368. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/368. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO LIVRE