Palavras-imagens, escrita biográfica e os fantasmas de Derrida
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v14i2.9769Resumo
O impulso da presente escrita foi um olhar de Derrida, que parecia ver sem ser visto, em D’ailleurs Derrida. As palavras-imagens de alguém que já morreu, portanto, de seus espectros motivam as inquietações que norteiam o texto. São discutidos os conceitos de falagocentrismo, mal de arquivo e espectralidade, a partir das obras Gramatologia, Mal de Arquivo e Espectros de Marx, com o objetivo de pensar até que ponto a escrita, em especial a escrita biográfica, é permissiva aos espectros ou possibilita seu apagamento. Ao final, a questão sobre a intenção do autor que escreve, de garantir a permanência de sua própria existência ou apontar incansavelmente para o que permanece refratário à síntese analítica e histórica e à tendência ao arquivamento.
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