Impessolização e indeterminação: um estudo da construção verbo (semi) auxiliar + pronome SE + verbo principal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v14i2.8826

Palavras-chave:

Pronome se, indeterminação, impessoalização.

Resumo

Este estudo tem como principal objetivo analisar os usos da construção verbo (semi) auxiliar + pronome SE + Verbo principal em textos científicos e acadêmicos do português brasileiro. Parte-se do pressuposto de que ela pode ser acionada para promover a impessoalização ou indeterminação. A hipótese inicial da pesquisa é a de que nos textos científicos, a construção seria mais utilizada para promover a desfocalização do eu-enunciador, enquanto que, nos textos jornalísticos, seria mais acionada para tirar de cena a terceira pessoa discursiva. Importam para esse estudo os pressupostos teóricos da das teorias socioconstrucionista (MACHADO VIEIRA, 2017; MA-CHADO VIEIRA; WIEDEMER, 2018), construcionista e cognitivista (CROFT, 2001; DIESSEL 2015; FILLMORE, 1988; GOLDBERG, 1995, 2006; HOPPER, 1991).

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Biografia do Autor

Eneile Santos Saraiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda em Letras Vernáculas - Língua Portuguesa, Mestra em Letras Vernáculas - Língua Portuguesa (2013), Licenciada (2011) e Bacharela (2010) em Letras (Português/Literaturas) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É Pós-graduada (Lato Sensu) em Planejamento,Implementação e Gestão da Educação a Distância (2015) pelo Lante - Universidade Federal Fluminense. Participante do Projeto PREDICAR - Formação e expressão de predicados complexos: estabilidade, variação e mudança construcional (Faculdade de Letras/UFRJ), coordenado pela Profa Dra. Marcia dos Santos Machado Vieira. Atualmente, é Professora Docente I de Língua Portuguesa da Rede Pública Estadual do Rio de Janeiro.

 

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Publicado

2020-12-14

Como Citar

SARAIVA, E. S. Impessolização e indeterminação: um estudo da construção verbo (semi) auxiliar + pronome SE + verbo principal. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 200–213, 2020. DOI: 10.35499/tl.v14i2.8826. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/8826. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS