“Te manque”! Transcriação da identidade e subversão em Paris in Burning
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v13i1.6036Palavras-chave:
Paris in burning, Identidade, Diferença, Performance, Subversão.Resumo
Resumo:
Este ensaio propõe uma discussão em torno dos conceitos de “identidade”, “diferença” e “subversão no filme-documentário Paris in Burning. “Paris in Burning” ou Paris em Chamas tem uma duração de 78 minutos e trata-se de uma crônica sobre a “ball culture”, de New York e as minorias culturais que participavam e organizavam este evento. Ali se misturava desfile de moda com habilidades de dança, movimentos hieróglifos do Antigo Egito e ginástica olímpica. A enigmática cantora-performer Grace Jones utilizou desta cena para compor seu estilo. A comunidade afro americana gay surge trazendo uma série de questões de natureza étnico-raciais, política e de gênero no bojo da arte das múltiplas performances, tendo como fio condutor a arte e a liberdade de “ser o que se quiser”. Paris is Burning trata-se de identidade, diferença, liberdade, arte e transgressão. É um filme que vem abalando as certezas da heteronormatividade compulsória, colocando em xeque o “sexo rei”, o sujeito centrado e trazendo à luz o excêntrico e, junto com ele, a arte da diferença envolvendo, acima de tudo, as relações homoafetivas negras com seus dramas, temores e tremores. Desse modo, as múltiplas identidades são construídas e fabricadas nas relações de poder e ligadas a fortes sistemas de representação.
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