Sobrevivendo à fronteira: o Spanglish como estratégia de resistência na literatura chicana
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v0i7.593Palavras-chave:
Spanglish, Literatura chicana, Estratégias de resistência.Resumo
O objetivo deste ensaio é discutir o uso do Spanglish na fronteira México-EUA como uma estratégia de resistência à
dominação da cultura hegemônica. Definido por Gloria Anzaldúa como uma língua que nasceu da necessidade dos
chicanos de se identificarem como comunidade étnica, o Spanglish é um aspecto cultural marcante da fronteira, por
meio do qual a cultura chicana tem reclamado o seu espaço ao longo do tempo. A mudança de códigos inerente ao
Spanglish, a alternância entre o inglês e o espanhol, significa, não uma divisão da comunidade chicana entre duas
culturas, mas sim uma opção política por uma descentralização de poder. Expressar-se nas duas línguas, para a comunidade chicana, equivale a retirar a língua hegemônica da sua posição central e buscar uma redistribuição mais
igualitária do poder.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autor(es) conservam os direitos de autor e concedem à Revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta Revista.