A formação do nominal nas construções com o verbo leve “fazer” à luz da Morfologia Distribuída

Palavras-chave: Verbo leve “fazer”, Nominalização, Morfologia Distribuída, Fases.

Resumo

Neste artigo, analisamos construções com o verbo leve “fazer”, mais precisamente os fatores que contribuem para que essas construções, no português, denotem diferentes leituras. Assumimos que o processo de formação do nominal com que o verbo se combina tem influência nas leituras denotadas. Na investigação, consideramos a proposta de formação de palavras por “fases” da Morfologia Distribuída (HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 2001, 2007, 2013; ARAD, 2003; EMBICK, 2010). Argumentamos que, quando o nominal é formado diretamente da raiz, a leitura da construção é idêntica à da construção com verbo pleno correspondente e, quando é um deverbal, a leitura é distinta, considerando os traços contidos na projeção aspectual que domina o categorizador verbal.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daniela Alves, Universidade Federal da Bahia
Mestre e estudante de doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Língua e Cultura da Universidade Federal da Bahia.
Cristina Figueiredo, Universidade Federal da Bahia
Professora Adjunta III do Departamento dos Fundamentos para os Estudos das Letras da UFBA e do Programa de Pós Graduação em Língua e Cultura da mesma instituição.
Publicado
2018-07-19
Métricas
  • Visualizações do Artigo 420
  • PDF downloads: 298
Como Citar
ALVES, D.; FIGUEIREDO, C. A formação do nominal nas construções com o verbo leve “fazer” à luz da Morfologia Distribuída. Tabuleiro de Letras, v. 12, n. 1, p. 8-27, 19 jul. 2018.
Seção
ARTIGOS