SURREALISMO E MARXISMO: A necessidade contra o desejo de ortodoxia
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v0i6.368Palavras-chave:
Surrealismo, Partido Comunista Francês, Arte de Propaganda, André Breton, Leon TrotskyResumo
Entre 1925 e 1935 os surrealistas franceses travaram um debate intenso e nada harmonioso com o Partido Comunista Francês (PCF). Acreditando haver pontos de convergência entre os ideais de esquerda e os ideais libertários que pontuavam a busca surrealista, alguns membros do Grupo de Paris tão logo aceitos pelo PCF passam a divergir abertamente em relação às práticas revolucionárias do partido, de quem não aceitam ingerência alguma no interior do movimento surrealista. O presente artigo procura discutir a atribulada relação do surrealismo com o PCF, a qual passa pela recusa à chamada “lógica de estado” e à arte de propaganda, além da concepção surrealista de arte e do seu papel no processo revolucionário, o que culminaria na aproximação com Trostky e no Manifesto por uma arte revolucionária independente, escrito a quatro mãos por André Breton e o revolucionário russo no México.
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