Português como língua adicional na universidade:
formação, percepções e atitudes linguísticas de docentes
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v18i1.18520Palavras-chave:
Português como língua adicional, Universidade, Formação , Percepções e atitudes linguísticas docentes.Resumo
Esta pesquisa teve como cenário uma universidade situada geograficamente em região de fronteira trinacional cujo projeto de educação visa a integração da América Latina. Os participantes foram professores de Português como Língua Adicional (PLA) a partir da aplicação de um roteiro de entrevista para levantar dados em torno de seu sobre o perfil profissional docente (formação, atuação e conhecimentos sobre as línguas) e de suas atitudes linguísticas com relação ao processo de ensino e de aprendizagem de PLA, conforme as diretrizes e o projeto universitário bilíngue (português-espanhol) em que atuam. Com base na Linguística Aplicada, em diálogo com estudos sobre atitudes linguísticas, as análises foram feitas de forma qualitativa. Verificou-se que, embora os entrevistados considerem pertinente a valorização do multilinguismo como política integracionista, demonstram incertezas em como lidar com a diversidade presente em sala de aula, por questões relacionadas, em um primeiro momento, à sua própria formação universitária. Ademais, a falta de uma política institucional clara com relação ao bilinguismo (e plurilinguismo) se reflete na percepção dos docentes, mostrando comportamentos desencontrados em como conduzir o ensino de língua adicional. Observou-se que alguns priorizam ainda práticas monolíngues, com pouco ou nenhum espaço para outros falares, como seriam as práticas translíngues.
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