A semiótica do inocente

funcionamento do arquétipo de Son Gohan em Dragon Ball Z

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v17i1.16562

Palavras-chave:

Semiótica arquetípica, Inocente, Son Gohan, Dragon Ball Z.

Resumo

Este artigo objetiva descrever e interpretar o arquétipo do inocente presente em Son Gohan, do anime de Dragon Ball Z (Akira Toriyama), segundo a perspectiva da semiótica arquetípica cujo resultado é a articulação da semiótica com a psicologia arquetípica. Com vistas a alcançar o escopo deste artigo, segue-se o traçado metodológico-heurístico da semiótica arquetípica desenvolvido por Soares (2020, 2021a, 2021b, 2023). Para tanto, recorre-se ao uso da conceituação junguiana de arquétipo (JUNG, 2002) que, por sua vez, possibilita a aplicação extensiva dos quatro pontos das necessidades básicas de constituição arquetípica (MARK; PEARSON, 2003) sobre os quais assentam a análise cujo tensionamento é compreender a valência dos principais traços ligados à estrutura semiótica do inocente. Assim, o texto está organizado da seguinte forma: em um primeiro momento, descreve-se e interpreta-se a arquitetura semiótica de Gohan à luz do funcionamento arquetípico do inocente no que se refere às quatro fases constituintes da narrativa. Posteriormente, com base na relação entre os quatro pontos das necessidades básicas de constituição arquetípica, investiga-se a composição da narratividade semiótica de Gohan. Decorrente da consecução do objetivo traçado, constata-se que, entre outras coisas, as particularidades da arquetipia em Gohan que, frequentemente, auxilia na jornada do herói.

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Biografia do Autor

Thiago Barbosa Soares, Universidade Federal do Tocantins (UFT)

Bolsista de produtividade PQ-2 do CNPq e professor adjunto do curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Tocantins (UFT) no campus de Porto Nacional. possui graduação em Letras, português/inglês, pela Universidade do Vale do Sapucaí (2009), em Psicologia pela Universidade Paulista (2014) e em Filosofia pela Universidade de Franca (2014), especialização em Estudos Literários pela Faculdade Comunitária de Campinas (2013), mestrado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (2015) e doutorado em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (2018). É membro pesquisador do Laboratório de Estudos do Discurso (LABOR-UFSCar) e do Grupo de Estudos em Análise do discurso e História das ideias linguísticas (VOX-UFSCar). É ainda editor-chefe da revista Porto das Letras (ISSN - 2448-0819) vinculada ao programa de pós-graduação em Letras da UFT. É autor de “Discurso do Sucesso: a produção de sujeitos e sentidos do sucesso no Brasil contemporâneo” (Pedro & João Editores, 2017), “Percurso linguístico: conceitos, críticas e apontamentos” (Pontes, 2018), “Concisa apresentação da linguística” (Pimenta Cultural, 2020) e “Composição discursiva do sucesso: efeitos materiais no uso da língua” (EDUFT, 2020) além de ser organizador das seguintes obras: “Múltiplas perspectivas em Análise do Discurso: objetos variados” (Pedro & João Editores, 2018),  “No campo discursivo: teoria e análise” (Pontes, 2020) e “Mídia, Linguagem e Sociedade: espaços, corpos e vozes na atualização da resistência” (Pontes, 2020).

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Publicado

2023-06-18

Como Citar

SOARES, T. B. A semiótica do inocente: funcionamento do arquétipo de Son Gohan em Dragon Ball Z. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 205–218, 2023. DOI: 10.35499/tl.v17i1.16562. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/16562. Acesso em: 2 nov. 2024.

Edição

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ARTIGOS