EXPERIÊNCIAS MIDIÁTICAS E IDENTIDADES CULTURAIS NO HIP HOP: SABERES E FAZERES FEMININOS NEGROS
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v9i1.1591Palavras-chave:
Estudos CulturaisResumo
O estudo investiga a experiência de formação identitária por intermédio da apropriação tecnológica por grupo de mulheres do movimento hip hop. Busca-se compreender a forma com que as mulheres lidam com os mecanismos de produção de conteúdo musical, social e tecnológico. As Tecnologias da Comunicação e Informação (TICs) têm contribuído para a promoção de novos modelos de sociabilidade. A interatividade estabelece a quebra de barreiras entre públicos, fazendo com que receptores tornem-se sujeitos/emissores de conhecimento. A disseminação da cultura hip-hop no contexto das periferias urbanas das cidades brasileiras trouxe à tona a cultura do gueto. Nela, mulheres jovens negras e mestiças produzem letras de música, grafites, filmes, vídeos, blogs, baseadas na vida da comunidade, nas experiências territoriais com a adesão a estilo e a estética que as identifica como grupo cultural, geracional e étnico-racial.
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