Injusticias reproductivas: desigualdades en el acceso a los derechos sexuales y reproductivos en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.13919713Palabras clave:
Justicia social, desigualdades en salud, justicia reproductiva, derechos sexuales y reproductivosResumen
El escenario de vulneración de los derechos sexuales y reproductivos de las mujeres presenta varios desafíos y está atravesado por el cruce de desigualdades de marcadores sociales, como raza, género y clase. Las mujeres y personas con capacidad reproductiva pertenecientes a grupos históricamente racializados son las más afectadas negativamente, con peores condiciones prenatales, de parto y de embarazo, así como de mortalidad materna. La Justicia Reproductiva busca garantizar la ciudadanía de las mujeres marginadas, reforzando su derecho a la autonomía corporal y a la toma de decisiones. El objetivo es debatir las disparidades raciales y de género asociadas con la dificultad para acceder a servicios de salud sexual y reproductiva y la distribución desigual de oportunidades, beneficios y mejores prácticas, utilizando la justicia reproductiva como una lente interseccional. Utiliza metodológicamente una revisión de datos históricos y contemporáneos. Las disparidades de raza, género y clase dan como resultado mayores proporciones de acoso y violencia sexual, dificultades para acceder a servicios calificados de salud sexual y reproductiva y menor acceso a bienes y servicios como anticonceptivos, aborto legal seguro y partos libres de violencia y racismo obstétrico. Datos recientes revelan que las mujeres negras son responsables del 65% de los casos de muerte materna en Brasil, teniendo hasta el doble de probabilidades de morir por causas evitables. Con esto buscamos ampliar el debate para promover políticas públicas que garanticen el acceso a servicios de educación, salud y asistencia social de calidad, protegiendo los derechos sexuales y reproductivos.
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