PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS EM GESTANTES NO MUNICÍPIO DE SALVADOR, BAHIA, DE 2015 A 2019

Autores/as

Palabras clave:

Cuidado Pré-Natal, Gestantes, Infecções por Treponema, Epidemiologia Descritiva

Resumen

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis gestacional em Salvador-BA entre janeiro de 2015 e dezembro de 2019. Método: Estudo epidemiológico de caráter descritivo, substanciado por dados secundários, de acesso público, provenientes da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. Resultados: Averiguou-se um total de 625 casos em 2015, 954 em 2016, 892 em 2017, 1.371 em 2018 e 1.303 em 2019. Houve 5.145 notificações de sífilis em Salvador, destes 4.845 residem no município e 32,90% das notificações ocorreram fora da assistência pré-natal. Notou-se que 51,72% possuíam pele parda e 51,55% apresentavam faixa etária entre 20 e 29 anos. Ademais, verificou-se que 3.018 continham dados sobre escolaridade, onde 41,31% não concluíram o ensino fundamental. Constatou-se, ainda, 1.402 gestantes diagnosticadas com sífilis latente. O tratamento do parceiro foi realizado em 32,78% das vezes e não houve registro dessa informação em 1.566 casos. Conclusão:  O perfil epidemiológico mais acometido pela sífilis no período gestacional no município de Salvador nos últimos cinco anos, abrange uma população formada predominantemente por mulheres pardas, com idade entre 20 e 29 anos, donas de casa e que não concluíram o ensino fundamental.

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Biografía del autor/a

Alexandre Magno Teixeira de Medeiros, Mestrando em Gestão em Saúde pela MUST University - EUA

Especialista em Emergência em Pediatria e Neonatologia pela Faculdade Presidente JK. Professor no Centro Universitário UniFTC.

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Publicado

2022-07-19

Cómo citar

Silva, T. C. de S., Reis, G. G. B. dos ., & Medeiros, A. M. T. de. (2022). PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE SÍFILIS EM GESTANTES NO MUNICÍPIO DE SALVADOR, BAHIA, DE 2015 A 2019. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 3, e12267. Recuperado a partir de https://revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/12267

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