A Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Lei 10 63903 no currículo do tempo juvenil

Autores

Palavras-chave:

Educação; EJA – Tempo Juvenil, ; Relações Étnicos Raciais, Lei 10 639/03

Resumo

Este artigo tem por finalidade analisar a organização curricular do EJA/2022, voltada para o Tempo Juvenil e suas proposições temáticas para enfocar os conteúdos relacionados à disciplina Educação e Relações Étnico - Raciais com base na Lei 10.639/2003, particularmente, para o estado da Bahia no âmbito da escola pública. Para esta análise, utilizamos como fonte principal o documento elaborado pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia - SEC, intitulado: Organizador Curricular da Educação de Jovens e Adultos/OCEJA em 2022, buscando evidenciar as propostas formativas e suas relações com as diretrizes que estabelece a inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira. Como lastro teórico, além de autores que contribuem para as reflexões sobre as políticas para EJA e análise do currículo para o Tempo Juvenil, utilizaremos as referências bibliográficas produzidas por autores(as)[1] cujos estudos contribuíram para redimensionar a visão monolítica e colonial do conhecimento sobre a inserção dos africanos e afro brasileiros na sociedade atual, especialmente os desafios e resistências, para que no contexto da educação, possamos potencializar as iniciativas sobre a temática e fortalecer a visão crítica dos alunos da EJA /Tempo Juvenil.

Palavras-chaves :Educação;  EJA – Tempo Juvenil; Relações Étnicos Raciais; Lei 10 639/03

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cecilia Soares, UNEB

Docente Pleno na Universidade do Estado da Bahia - UNEB, Campus I - Departamento de Educação. Possui graduação Licenciatura em História (UCSAL/1987). Mestrado em História Social (UFBA/1994). Doutorado em Antropologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/2009). Bolsa sandwich na Universidade de Salamanca Espanha (2008). Pós doutorado em Educação, Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB - (2016).

Ruthnelle Chagas

Metrado em Educação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia- UESB pelo Programa de Pós-Graduação em Educação- PPGED (2020) e graduação em História pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2001) e Pós Graduação em Memória História e Historiografia pela UESB (2010). Vice-diretora do Colégio Abdias Menezes em Vitória da Conquista. Professora de História em turmas da EJA (Ensino Médio) no colégio Eraldo Tinoco, na cidade de Presidente Jânio Quadros BA

Referências

ARROYO, M.G. Educação de Jovens e Adultos: um campo de direitos e de responsabilidades. In. SOARES, L. GIOVANETTI, M.A.G.C., GOMES, N.L. (org.) Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. 4ª ed. São Paulo. Autêntica. 2011.

BAHIA. Lei nº 8.261. Estatuto do Magistério. Governo do Estado da Bahia. Salvador. 2002.

BAHIA. Política da EJA da Rede Estadual: Educação de Jovens e adultos aprendizagem ao longo da vida. Superintendência de desenvolvimento da Educação Básica; Diretoria de Educação Básica; Coordenação de Educação de Jovens e Adultos; Universidade do Estado da Bahia- UNEB; Pró - Reitoria de Extensão – PROEX, Salvador, 2008.

BAHIA. Organizador Curricular da Educação de Jovens e Adultos 2022. Equipe de Elaboração do Organizador da EJA-OCEJA, Salvador, 2022.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de Indicadores Sociais. Brasília-DF. (Estudos & Pesquisas: Informações demográficas e socioeconômicas),1998.

CHAGAS, Ruthnelle de Oliveira Chagas, SOARES, Cecília Conceição Moreira. A prática formativa do ensino de jovens e adultos: proposta de organização curricular. XXIV EPEN- Encontro de pesquisa Educacional do Nordeste- reunião Científica da Regional Nordeste da ANPED, realizado na Universidade Federal da Paraíba, de 19 a 22 de novembro de 2018.

_________________________________A Educação de Jovens e Adultos (EJA) no contexto da Educação Básica: a relação entre pedagogia e história IN Currículos e práticas educativas na educação básica. / (Org.) Reginaldo Santos Pereira … [et al.].- - Vitória da Conquista: Edições UESB, 2022,PP 179 – 194.

FREIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GOMES, Nilma Lino. O movimento negro descolonizando os currículos. In: BERNARDINO-COSTA,Joaze; MALDONADO-TORRES,Nelson; GROSFOGUEL,Ramon (Orgs.). Decolonidade e pensamento afro-diaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018. P. 223-246

GOMES, N. L. Sujeitos coletivos e políticas públicas. Educação de Jovens e Adultos e questão racial. Algumas reflexões iniciais. In. SOARES, L. GIOVANETTI, M.A.G.C., GOMES, N.L. (org.) Diálogos na Educação de Jovens e Adultos. 4ª ed. São Paulo. Autêntica. 2011.

PIRES, Rosane de Almeida. Educação de Jovens e Adultos. In: BRASIL. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: Secad, 2006.

Downloads

Publicado

2024-07-26

Como Citar

SOARES, C. C. M.; CHAGAS, R. de O. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) : Lei 10 63903 no currículo do tempo juvenil. Revista Internacional de Educação de Jovens e Adultos, [S. l.], v. 6, n. 12, p. 75–84, 2024. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rieja/article/view/18797. Acesso em: 30 dez. 2024.

Edição

v. 6 n. 12 (2023): Relações Raciais na Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Seção

Dossiê 12 Relações Raciais na Educação de Jovens e Adultos (EJA): potencialidades, limites e desafios da implementação das leis nº 10.639/03 e 11.645/08

Licença

Copyright (c) 2024 Cecilia Soares, Ruthnelle Chagas

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0

Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho. 

Copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato.

Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material

 Encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.

A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.

Os direitos autorais permanecem com os autores.

Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.