Percursos na saúde mental baiana: pela naus de uma terapeuta ocupacional
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2024.v9.n24.e1207Palavras-chave:
Reforma psiquiátrica baiana, Autoetnografia, Atenção psicossocialResumo
Este artigo autoetnográfico retrata a trajetória de uma profissional de saúde mental, visando refletir sobre os caminhos do cuidado na reforma psiquiátrica na Bahia. O texto entrelaça a trajetória profissional, às políticas de atenção à saúde mental que tiveram um ritmo próprio na Bahia; assim como os avanços e entraves do modelo de atenção psicossocial. Apesar do progresso de organização da rede de atenção psicossocial, com a criação de diversos dispositivos de cuidado territorial, ainda se faz necessário muitos investimentos para destituir o modelo biomédico reducionista, centrado nos sintomas. Ações coletivas são poderosas estratégias para a mudança no modelo de atendimento, mas também são necessários incentivos financeiros e ações institucionais com foco na ampliação de experiências de participação social, educação permanente, avaliação sistemática da assistência e inserção laboral digna.
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