Vestígios de um percurso pessoal rumo ao “como ler”: indicações e interdições

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n17.p118-134

Palabras clave:

Campo científico, Leitura, Formação intelectual, Pensamento decolonial

Resumen

¿Qué nos hace leer un libro? ¿Quién indica las lecturas que importan? Y, después de cada nueva lectura, ¿qué se nos ocurre pensar sobre las referencias previas? Además, ¿qué recomendaciones sobre las incursiones intelectuales que no convienen recibimos a lo largo de nuestra formación? Tales cuestiones orientaron este escrutinio autobiográfico de mi itinerario personal de formación como profesora e investigadora. Localizando vestigios de memoria acerca de indicaciones e interdicciones, no sólo sobre qué autores leer, sino también sobre los modos adecuados de realizar las lecturas y hacer las citas busqué identificar cómo se estableció, a lo largo de poco más de dos décadas, el conjunto de autores con los que he “caminado” en las rutas de investigación académica. A partir de la noción de campo, como propuesta por Pierre Bourdieu, reflexioné sobre cómo libros, lecturas, profesores y autores actuaron en las tomas de posición a lo largo de mi trayectoria. Itinerario evidentemente singular que, sin embargo, permite pensar sobre los modos en que, en los procesos de formación de nuevos investigadores, favorecemos (o no) las inserciones a los recién llegados y la posibilidad de producción de nuevos saberes. Tal reflexión apunta también a la necesidad de descolonización del pensamiento.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Natália de Lacerda Gil, UFRGS

Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo. Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Citas

ANDRADE, Carlos Drummond de. A rosa do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

BOURDIEU, Pierre. A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaína; FERREIRA, Marieta de Moraes. Usos & abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1996. p. 183-191.

BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: Editora Unesp, 2004.

BURKE, Peter. História social e teoria social. São Paulo: Editora Unesp, 2002.

CATANI, Afrânio Mendes; CATANI, Denice Bárbara; PEREIRA, Gilson R. de M. As apropriações da obra de Pierre Bourdieu no campo educacional brasileiro, através de periódicos da área. Revista Brasileira de Educação, n. 17, p. 63-85, mai./ago. 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbedu/n17/n17a05.pdf Acesso em: 15 set. 2020.

CERTEAU, Michel de. A escrita da história. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.

CONNELL, Raewyn. A iminente revolução na teoria social. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 27, n. 80, p. 9-20, out. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092012000300001 Acesso em: 15 set. 2020.

CONNELL, Raewyn. Social Science on a world scale – connecting the pages. Revista da Sociedade Brasileira de Sociologia, Porto Alegre, v. 1, n. 1, p. 1-16, jul./dez. 2015. Disponível em: http://www.sbsociologia.com.br/sid/index.php/sid/article/view/5 Acesso em: 15 set. 2020.

DESROSIÈRES, Alain. La politique des grands nombres: histoire de la raison statistique. Paris: Découverte, 2000.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário da língua portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1986.

GIL, Natália de Lacerda. Estatísticas da escola brasileira: um estudo sócio-histórico. Curitiba: Appris, 2019.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, jan./jun., 1988.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. 2. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2018.

HOGGART, Richard. 33 Newport Street. Autobiographie d’un intellectuel issu des classes populaires anglaises. Paris: Édition du Seuil, 2013.

HOUAISS, Antônio; VILLAR, Mauro Salles. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto/Editora PUC-Rio, 2006.

LIMA, Ana Laura Godinho; GIL, Natália de Lacerda. Sistemas de pensamento na educação e políticas de inclusão (e exclusão) escolar: entrevista com Thomas S. Popkewitz. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 42, n. 4, p. 1125-1151, out./dez. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-97022016000401127&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 15 set. 2020.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2005. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf Acesso em: 15 set. 2020.

TEIXEIRA, Juliana Cristina; ZANOTELI, Eduardo José; CARRIERI, Alexandre de Pádua. A importância dos clássicos na formação do pesquisador: o que nos diz o conceito de socialização, identificação e campo intelectual como campo do poder. Revista de Ciências da Administração, Florianópolis, v. 16, n. 38, p. 154-171, abr. 2014. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/adm/article/view/2175-8077.2014v16n38p154 Acesso em: 15 set. 2020.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Publicado

2021-05-31

Cómo citar

GIL, N. de L. Vestígios de um percurso pessoal rumo ao “como ler”: indicações e interdições. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, [S. l.], v. 6, n. 17, p. 118–134, 2021. DOI: 10.31892/rbpab2525-426X.2021.v6.n17.p118-134. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/9707. Acesso em: 17 jul. 2024.